CEO da Bentley: combustíveis sintéticos são empolgantes, mas descarbonização está longe
O CEO da empresa de automóveis Bentley, Adrian Hallmark, afirmou recentemente que os combustíveis eletrônicos não são a solução definitiva para a descarbonização do setor automotivo.
Segundo ele, embora a tecnologia seja animadora, ainda não existe escala suficiente para substituir completamente os combustíveis fósseis e atingir a neutralidade carbônica em um futuro previsível. No entanto, a Bentley está otimista em relação à mistura de combustíveis R30 ou R40 como uma solução intermediária para reduzir as emissões de CO2 dos motores até o final da década de 2030. Ainda assim, a marca está focada no desenvolvimento de veículos elétricos e planeja lançar seu primeiro carro totalmente elétrico até 2025.

Os combustíveis eletrônicos, também conhecidos como e-fuels, são compostos orgânicos líquidos derivados de dióxido de carbono capturado no ar e hidrogênio produzido com energia renovável. Eles não liberam carbono novo na atmosfera durante a queima e utilizam CO2 já existente. Embora essa seja uma tecnologia promissora, a Bentley ainda não considera suficiente para descarbonizar completamente o setor automotivo.
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A adoção da mistura de biocombustível ao combustível fóssil, como o R30 que contém 30% de biocombustível e 70% de combustível fóssil, é uma expectativa positiva para uma rápida diminuição nas emissões de CO2 pelos motores. No entanto, a indústria automotiva ainda tem um longo caminho a percorrer para alcançar a neutralidade carbônica.
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