Mercado automotivo cai em abril, mas ainda está positivo no quadrimestre
O mercado automotivo brasileiro registrou queda nas vendas de veículos leves e pesados em abril, com uma diminuição de 19,2% em relação ao mês anterior. Essa queda foi influenciada pelos feriados em sexta-feira e pelo Dia do Trabalhador em uma segunda-feira, que afetaram as vendas do fim de semana anterior.
No entanto, no acumulado do primeiro quadrimestre, as vendas superaram em 14,4% o mesmo período de 2022. Os automóveis representam 80% das vendas totais, mas esse número ainda é 32% inferior ao registrado no mesmo período de 2019, antes da pandemia.
As expectativas para maio não são positivas, com a média diária de vendas prevista em apenas 7,5 mil unidades. A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) mantém sua previsão modesta de crescimento de cerca de 2,2% para este ano em relação a 2022. No entanto, ainda é cedo para revisar essa previsão diante dos desafios enfrentados pelo setor, como a queda das exportações argentinas e as paradas de produção que afetam financeiramente os fornecedores.

Outro fator que afeta as vendas é a falta de incentivos para os carros “verdes”. Uma sugestão é permitir o uso do FGTS para uma linha especial de financiamento, mas seria necessário mudar a lei atual que prevê seu uso apenas na aquisição da casa própria.
É importante destacar o lançamento do Porsche 718 Cayman RS GT4, um cupê de competição homologado para as ruas, que chama a atenção pelo seu design aerodinâmico e potência do motor de aspiração atmosférica, seis cilindros e 500 cv. Com um preço elevado de R$ 1.157.000, o carro é indicado para estradas com curvas.
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Movimento Maio Amarelo
Por fim, vale destacar o Movimento Maio Amarelo, que está celebrando seu décimo aniversário em 2023 com o tema “No trânsito, escolha a vida”. A iniciativa tem como objetivo conscientizar os motoristas sobre a importância da segurança no trânsito e reduzir a quantidade de acidentes que causam milhões de mortes por ano em todo o mundo.
O Brasil conseguiu reduzir em quase 50% o número de mortos no trânsito durante a primeira Década de Ação para Segurança no Trânsito (2011-2020), mas ainda há muito trabalho pela frente para alcançar as metas da segunda década (2021-2030) estabelecidas pela ONU.
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