Operação da Polícia apreende carros de luxo de quadrilha de robôs de investimento
A Polícia Federal realizou, nesta quarta-feira (17), a “Operação Rompot”, que teve como alvo os municípios de Paulínia e Campinas, na região metropolitana de São Paulo. A operação teve como objetivo combater crimes financeiros relacionados ao uso de “robôs de investimento” no mercado financeiro. Em cumprimento de mandados de busca e apreensão, quatro veículos de luxo foram apreendidos, incluindo um Audi A3 Cabrio, uma Ferrari 458 Itália e um Range Rover, em uma mansão na região.
O suspeito, segundo a investigação, usava uma plataforma de corretora estrangeira para realizar operações financeiras com opções binárias, modalidade altamente arriscada e não regulamentada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Os robôs operavam automaticamente e estavam integrados na plataforma da corretora estrangeira. Durante a investigação, constatou-se que o suspeito se mudava constantemente de endereço e usava veículos registrados em nomes de terceiros para não levantar suspeitas sobre sua riqueza ilícita.
Diversas vítimas foram identificadas pela PF, lesadas pelos sistemas ofertados pelo investigado. Ele pode ser acusado por crimes contra o sistema financeiro e o mercado de capitais, que podem levar à pena máxima de 12 anos de prisão, além da multa.

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Operação Rompot: PF apreende veículos de luxo em mansão em SP
A apreensão dos carros foi feita com base nas investigações sobre o patrimônio do suspeito, que inclui bens de luxo como esses veículos. Eles são usados em suas publicidades para demonstrar poder econômico e riqueza, o que é uma estratégia comum entre criminosos para atrair pessoas comuns a entrar no negócio.
A “Operação Rompot” é parte das investigações contínuas da PF sobre crimes financeiros no mercado nacional e internacional. As autoridades também enfatizaram a importância da colaboração entre as agências governamentais nacionais e internacionais na luta contra o crime organizado transnacional.
A juíza Valdirene Ribeiro de Souza Falcão, da 9ª Vara Federal de Campinas, autorizou a operação. A PF explicou em sua nota que o suspeito oferecia uma plataforma de câmbio de moeda sem autorização legal para dar suporte às operações na corretora estrangeira.
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