Governo lança canal para denúncias de preço de combustíveis
A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, lançou ontem um canal de denúncias exclusivo para receber reclamações de consumidores sobre preços abusivos nos postos de combustíveis. A iniciativa foi tomada após várias denúncias de consumidores de diferentes regiões do país, que afirmaram que os postos não estavam repassando as reduções nos valores dos combustíveis, como havia sido anunciado pela Petrobras.
Os consumidores poderão registrar suas queixas sobre preços abusivos em um formulário online disponível na página da Senacon. Esta é uma ação entre outras medidas para tentar garantir que a decisão da Petrobras seja cumprida, que reduziu nesta semana o preço médio do diesel em R$ 0,44 por litro e da gasolina em R$ 0,40 por litro.
Além disso, na próxima quarta-feira (24), a Senacon coordenará o Mutirão do Preço Justo em todo o Brasil, com apoio dos Procons. O objetivo é monitorar a precificação dos combustíveis nas cidades brasileiras para verificar se os postos estão repassando as variações de preço ao consumidor final e cumprindo as normas e regulamentações vigentes. Um relatório com os dados será apresentado publicamente no dia 30 de maio.

O governo também oferecerá o curso Conhecendo o Mercado de Combustíveis, com inscrições abertas até o dia 29 de maio. O curso é destinado aos consumidores, agentes públicos e agentes de mercado e tem carga horária de 20 horas. O curso pretende esclarecer o funcionamento do mercado de combustíveis, as características dos produtos comercializados e como o poder público age para regular essa atividade por meio da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP).
Com essas medidas, o governo busca garantir que os preços dos combustíveis sejam justos e que as reduções anunciadas pela Petrobras sejam repassadas aos consumidores finais. A criação do canal de denúncias específico para cobrança de preços abusivos nos postos de combustíveis é uma forma de dar mais voz aos consumidores e permitir que eles possam buscar seus direitos caso sejam vítimas de práticas abusivas.
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