Preço da gasolina pode subir com volta de impostos
O Governo anunciou o fim da desoneração de tributos federais, o que pode resultar em um aumento no preço dos combustíveis a partir de junho e julho. A Petrobras, por sua vez, pode amenizar esse aumento com novas diminuições de preços.
A partir de 1º de junho, as alíquotas do ICMS passarão a ser fixas em todo o país, no valor de R$ 1,22 por litro. Isso pode acarretar em baixas nos preços para alguns estados, como Amazonas, Piauí e Alagoas, e aumento para São Paulo e Rio de Janeiro.
Além disso, o imposto passa a ser cobrado apenas dos produtores e importadores ao invés de toda a cadeia anteriormente incluindo distribuidores e revendedores. A partir de 1º de julho voltam também as cobranças de PIS/Cofins e Cide sobre gasolina e etanol.

A Petrobras explicou que o preço interno continuará sendo baseado no internacional, mas agora usará duas novas referências. A primeira será o “custo alternativo do cliente” que contempla as principais alternativas de suprimento, sejam fornecedores dos mesmos produtos ou de produtos substitutos.
Desde o corte nas refinarias anunciado no dia 16 de maio, o preço médio do combustível caiu 4,2%, ou R$ 0,23 por litro, segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis). No entanto, ainda há dúvidas quanto aos impactos dessas mudanças nos preços dos combustíveis e como elas afetarão os consumidores brasileiros.
Com o fim da desoneração de tributos federais e o aumento do ICMS, o preço da gasolina pode subir. A Petrobras poderá amenizar esse aumento com novas diminuições de preços, mas ainda não é possível prever como as mudanças afetarão os consumidores brasileiros.
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