5 motores mais confiáveis do mercado!
Alguns automóveis são muito procurados e valorizados no mercado de carros usados devido à resistência de seus motores mais confiáveis.
Eles são conhecidos por serem quase “inquebráveis”, especialmente se o proprietário seguir o cronograma de manutenção adequado contido no manual do proprietário.
Guia do Conteúdo
Os automóveis mais resistentes e valorizados no mercado de usados com os motores mais confiáveis!
Abaixo, listamos cinco exemplos de carros robustos, que têm vantagens como baixo custo de manutenção e facilidade de reparo. Isso significa que esses motores geralmente não precisam de muitos reparos e dão menos trabalho – e dinheiro – para os mecânicos. Confira a lista dos motores mais confiáveis!
Volkswagen AP (1985-2012)
Um dos motores mais famosos e respeitados da indústria brasileira foi lançado em 1985. O conjunto, conhecido como EA827, foi utilizado pela primeira vez nos modelos 86 do Gol, Voyage, Saveiro e Parati, equipados com o motor AP-600 1.6 a álcool, que produzia 85 cv.

Ao mesmo tempo, também foi lançado o AP-800 1.8, com 94 cv, utilizado nos modelos Santana, Quantum, Passat GTS Pointer e Voyage Super. O motor AP (Alta Performance) foi muito bem-sucedido no Gol GT, que possuía o modelo mais potente, o AP-800 S, com uma potência declarada de 99 cavalos.
A Volkswagen escondeu a verdadeira potência de 106 cavalos para evitar um imposto maior aplicado a veículos com mais de 100 cavalos. Este motor é conhecido pela sua durabilidade e resistência, o que o tornou popular entre preparadores devido à variedade e disponibilidade de peças a um preço relativamente acessível.
Até hoje, é o motor mais procurado para preparações pesadas.
Fiat Fiasa (1976-2004)
A história de sucesso da Fiat no Brasil começou em 1976, com a inauguração da fábrica em Betim (MG). Nesse mesmo ano, o modelo 147 foi equipado com o motor Fiasa, de 1.049 cm³, carburador de corpo simples e 48 cv de potência, projetado pelo engenheiro Aurelio Lampredi.
Esse conjunto foi muito popular nas décadas seguintes e até passou por mudanças, como a versão com cilindrada reduzida para 994 cm³ nos anos 90, para se adequar ao novo programa do governo.
O motor Fiasa também foi adotado em outros modelos, como o Palio EL, que tinha um propulsor de 1,5 litro e 76 cv de potência. Conhecido por sua durabilidade e baixo custo de manutenção, a linha Fiasa foi utilizada até 2004, quando o Uno Mille adotou o motor Fire, ainda em produção no Mobi.
Ford CHT (1968-1996)
Mesmo enfrentando críticas, a Ford utilizou o motor CHT por muitos anos. Curiosamente, sua origem remonta à França. A Willys-Overland detinha os direitos do “Projeto M”, que foi desenvolvido pelas engenharias da Renault e da Willys brasileira, e foi assim que o motor chegou à Ford. Em 1968, o Corcel foi lançado com um motor de 1,3 litro e 68 cv.
No ano seguinte, a versão GT ganhou um carburador de corpo duplo Solex (fabricado na França) e um novo coletor de admissão, alcançando 80 cv. O motor passou por várias evoluções ao longo dos anos, e em 1979, já com o Corcel II em cena, foi lançado um motor 1.6 movido a etanol, que recebeu muitos elogios.
GM Família II (1982-2012)
Se você já teve a oportunidade de dirigir um Chevrolet, é provável que tenha dirigido um carro com motor da Família II. Ele foi lançado no Monza, um projeto global que, no mercado brasileiro, foi inspirado no Opel Ascona. A primeira versão da Família II, que tinha um motor de 1,6 litro com carburador de corpo simples, foi usada no Monza.
O carro tinha 75 cv quando abastecido com gasolina e 72 cv quando abastecido com etanol. Posteriormente, os motores 1.8 (86 cv) e 2.0 (110 cv) foram introduzidos no mercado.
Em 1990, o último modelo recebeu uma injeção eletrônica que aumentou sua potência para 116 cv, o que foi um grande sucesso. Todos esses motores tornaram-se conhecidos por sua durabilidade e facilidade de manutenção, em parte devido ao baixo custo de manutenção e à ampla disponibilidade de peças no mercado de reposição.
Honda K20 (2007-2013)
A série K de motores da Honda surgiu em 2001, sendo originalmente instalada no Civic EP3 Type R, Integra Type R e na minivan Honda Stream. O badalado K20 ficou famoso no Brasil com o primeiro Honda Civic Si nacional. Lançado em 2007, ele trazia um 2.0 16V i-VTEC aspirado, que rendia 192 cv a espantosos 7.800 rpm.
O conjunto de motor que gira mais do que outros propulsores tornou-se conhecido e popular entre os preparadores de carros, devido à grande quantidade de peças e “receitas” disponíveis no mercado estrangeiro.
Assim como outros motores japoneses, é importante realizar as revisões regulares e manter a manutenção em dia para evitar problemas. Seguindo esses passos básicos, qualquer proprietário pode rodar milhares de quilômetros sem preocupações.
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