Itália quer taxar carros elétricos chineses importados também!
A Itália está procurando maneiras de restringir a importação e venda de carros elétricos vindos da China no país. Com o objetivo de promover a indústria automobilística local e reduzir as emissões de carbono, o governo italiano considera oferecer incentivos para a compra de automóveis que levem em conta as emissões produzidas durante o processo de fabricação e distribuição.
Essa iniciativa surge logo após a Comissão Europeia expressar preocupação com o número crescente de veículos elétricos (EVs) fabricados na China e vendidos em todo o continente. A França também propôs recentemente novas regras que permitiriam oferecer incentivos com base na quantidade de energia utilizada na construção e transporte dos veículos. Além disso, essas regras francesas poderiam variar os incentivos com base nos tipos de bateria utilizados pelos carros elétricos.

Segundo fontes anônimas da Reuters, a Itália está considerando adotar regras semelhantes às da França para desencorajar a venda de veículos elétricos chineses, que são majoritariamente produzidos em fábricas que utilizam eletricidade gerada a partir do carvão. Essas medidas permitiriam tanto à Itália quanto à França contornar as regras de concorrência da União Europeia, que proíbem os países membros de favorecerem seus próprios produtores locais.
Alegando que as regras propostas seriam legais, a França argumenta que as leis da Organização Mundial do Comércio permitem isenções por razões de saúde e ambientais. Caso medidas como essas sejam implementadas na Itália, elas farão parte de um plano mais amplo para proteger e desenvolver a indústria automobilística local. Segundo relatórios, o governo italiano está pressionando a Stellantis, empresa multinacional de automóveis, para aumentar sua produção no país para 1 milhão de veículos anualmente.
BYD responde Anfavea sobre taxação de elétricos
Guia do Conteúdo
Taxação de carros elétricos no Brasil gera debates sobre mobilidade sustentável
No Brasil, o programa Mobilidade Verde, sucessor do Rota 2030, está trazendo mudanças significativas para o setor automobilístico nacional. Uma das principais decisões é a adoção de um novo critério para calcular o gasto energético, incentivando o uso de combustíveis renováveis e aumentando a proporção de etanol na gasolina.
Além disso, o programa está discutindo a possibilidade de taxar em 35% os carros elétricos importados ao longo de três anos. Essa medida visa estimular a produção local e criar igualdade com os veículos movidos a combustão. No entanto, essa proposta tem gerado debates sobre possíveis subsídios ocultos nos produtos chineses e tem sido alvo de críticas por parte da União Europeia.
Essas decisões levantam questões importantes sobre o futuro da mobilidade sustentável no Brasil. Preocupações surgem em relação ao impacto nos motores dos veículos elétricos, à manutenção desses carros e ao papel que eles desempenharão no mercado nacional. À medida que as discussões avançam, a indústria automobilística brasileira e marcas chinesas como GWM e BYD aguardam os desdobramentos dessas decisões que poderão moldar o futuro da mobilidade no país.
