Pedágio 100% autônomo começa a operar no Brasil
Os pedágios totalmente automatizados, sem necessidade de interação humana, já são uma realidade no Brasil. Esse modelo, semelhante ao pagamento automático de estacionamentos de shopping, tem se expandido pelo país e promete mais agilidade no trânsito. Em alguns estados, como Pernambuco, rodovias já operam exclusivamente nesse sistema, e novas praças de pedágio estão sendo instaladas com essa tecnologia. Com a regulamentação pelo Contran e o avanço da digitalização, o pedágio 100% autônomo deve se tornar cada vez mais comum em todo o território nacional.

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O avanço dos pedágios autônomos pelo Brasil
A tecnologia de autoatendimento nos pedágios já vinha sendo testada em algumas regiões, mas ganhou força com o sucesso do modelo implantado no sistema viário do Paiva, em Pernambuco. Esse complexo rodoviário, que engloba as rodovias estaduais PE-024 e PE-009, além de vias secundárias, conecta a região metropolitana do Recife ao Porto de Suape e ao litoral sul do estado. Desde que a concessionária Monte Rodovias adotou esse sistema, o fluxo de veículos melhorou e atraiu o interesse de outras empresas do setor.
O sistema viário do Paiva conta com sete praças de pedágio, todas operando sem a presença de atendentes. Os motoristas podem efetuar o pagamento com cartão de crédito ou débito, inserindo-o na máquina ou utilizando a tecnologia de aproximação, compatível com serviços como Apple Pay e Google Pay. Caso o pagamento seja em dinheiro, as máquinas também oferecem a opção de troco. Após a transação, o condutor pode escolher entre imprimir ou não o recibo do pagamento, tornando o processo ainda mais ágil.
Como funcionam os pedágios 100% automatizados?
Os pedágios autônomos funcionam com tecnologia de autoatendimento, eliminando a necessidade de operadores humanos. As principais formas de pagamento aceitas incluem:
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- Cartão de crédito ou débito: O motorista pode inserir o cartão na máquina ou utilizar a tecnologia de pagamento por aproximação (contactless).
- Carteiras digitais: Serviços como Apple Pay, Google Pay e Samsung Pay são compatíveis com o sistema.
- Dinheiro: Algumas máquinas possuem sensores que identificam cédulas e moedas, devolvendo o troco automaticamente.
- Recibo opcional: O motorista pode optar por imprimir ou não um comprovante de pagamento.
Além disso, os pedágios autônomos contam com um sistema de suporte remoto. Caso o motorista encontre dificuldades na operação, ele pode solicitar ajuda diretamente na tela do totem, onde sempre haverá um funcionário disponível para assistência virtual.
O futuro dos pedágios no Brasil
A tendência de automatização dos pedágios deve continuar crescendo nos próximos anos. Com o avanço das tecnologias de reconhecimento de veículos, espera-se que o Brasil siga o modelo de países como Estados Unidos e diversos países da Europa, onde os pedágios sem cancela (free flow) já são amplamente utilizados.
Nos sistemas de pedágio free flow, os motoristas não precisam parar para pagar. Sensores instalados ao longo das rodovias identificam a placa do veículo e enviam automaticamente a cobrança para o proprietário, que pode efetuar o pagamento por aplicativos, boletos ou cartões cadastrados. Esse sistema já está em testes no Brasil e pode ser a próxima grande evolução no setor.
Regulamentação e impacto no trânsito brasileiro
O avanço dos pedágios autônomos no Brasil foi impulsionado pela Resolução 1013/2024 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), que regulamentou o modelo free flow e trouxe maior segurança jurídica para a implantação do autoatendimento. Antes dessa resolução, a ausência de regras específicas gerava incertezas para as concessionárias, o que dificultava a adoção em larga escala.

A adoção dos pedágios automáticos traz uma série de benefícios para motoristas e concessionárias. Entre os principais impactos positivos, destacam-se:
- Redução de filas: Com um sistema mais rápido e eficiente, o fluxo de veículos melhora, reduzindo congestionamentos nos pedágios.
- Maior segurança: A ausência de operadores humanos diminui riscos de assaltos e elimina a necessidade de manuseio de dinheiro em espécie.
- Conveniência e rapidez: Os motoristas podem pagar rapidamente sem precisar de interação humana, tornando a experiência mais fluida e moderna.
- Menor custo operacional: As concessionárias reduzem gastos com mão de obra e infraestrutura física, o que pode refletir em tarifas mais acessíveis no futuro.

 
							 
							 
							