5 Erros que Acabam Com Sua Moral ao Falar de Carros – Evite se Passar Vergonha!
Todo mundo tem aquele amigo que acha que sabe tudo sobre carros, mas acaba soltando algumas pérolas que fazem os outros revirarem os olhos e perderem a paciência. Se você não tem um amigo assim, talvez o amigo seja você. Não tem problema! É natural se empolgar e falar sobre o que gostamos, mas quando se trata de carros, é preciso tomar cuidado para não cometer erros e acabar perdendo toda a credibilidade no assunto.
É normal a gente errar, e ninguém precisa ficar chateado com isso. O importante é aprender com os próprios deslizes e se aprimorar, até porque quem entende de carros também tem dúvidas e nunca para de aprender. Então, não se preocupe se você já cometeu algum desses erros, o importante agora é mudar e evitar cair nessas armadilhas.
Confira abaixo os cinco erros mais comuns que podem prejudicar a sua moral quando o assunto é carro. Se você evitar falar esses absurdos, com certeza passará a ser reconhecido como alguém que entende realmente de carros – e até poderá ganhar aquele respeito nas rodas de amigos e nas conversas sobre o tema.
Guia do Conteúdo
1. Falar “A SUV” em vez de “O SUV”
Esse é um dos maiores erros que você pode cometer quando falar sobre carros, e tem a ver com a gramática. Quando você se referir a um SUV, sempre deve falar “o SUV”, e não “a SUV”. Parece bobagem, mas isso demonstra um desrespeito pelas regras da língua portuguesa. O termo SUV vem de “Sport Utility Vehicle”, um substantivo masculino. Portanto, o correto é “o SUV”. Não caia na tentação de usar a forma errada, como “a SUV” – isso pode fazer você perder toda a credibilidade no assunto.

Lembre-se, o Jeep Compass é “o SUV”, o Hyundai Creta é “o SUV”. Não importa qual modelo, sempre use “o” para garantir que não está cometendo esse deslize linguístico. Não se deixe enganar pela “liberdade poética” do seu cérebro. Pode até fazer mais sentido falar “a SUV”, mas, no final, isso vai te deixar mal na conversa.
2. Dizer que todo carro com tração integral é off-road
Esse é outro grande erro que muitos cometem e que pode acabar com a sua moral rapidamente. Não se deixe enganar: nem todo carro com tração integral (4×4) é feito para encarar terrenos difíceis. Um exemplo claro disso são os carros da Audi, como o Audi A4 Quattro ou A5 Quattro. Mesmo com tração integral, esses modelos não são projetados para trilhas ou terrenos off-road. Eles foram feitos para dar estabilidade e melhorar a performance nas estradas, principalmente em velocidades mais altas.

E, mesmo em SUVs com tração integral, como o BMW X1 xDrive ou o Mercedes-Benz GLC 4Matic, a proposta não é enfrentar trilhas pesadas, e sim garantir melhor aderência e estabilidade em condições climáticas adversas ou em estradas de alta velocidade. Por outro lado, modelos como o Jeep Wrangler Rubicon ou o Ford Bronco Sport, com tração 4×4, realmente são feitos para o off-road. Não confunda as coisas! A tração integral nem sempre está ligada a um veículo off-road.
3. Achar que todo aerofólio melhora a aerodinâmica
É muito comum ouvir por aí que o aerofólio, por ser um item aerodinâmico, sempre vai melhorar a performance do carro. Mas a realidade é bem diferente. Embora o aerofólio tenha sido projetado originalmente para melhorar a aerodinâmica do veículo, nem sempre ele tem esse efeito positivo. O problema é que muitos aerofólios hoje em dia são usados mais por questões estéticas do que por questões de desempenho.

Se o aerofólio não for projetado corretamente – levando em consideração tamanho, ângulo, peso e outros fatores – ele pode acabar prejudicando a aerodinâmica do carro, criando um desequilíbrio. O que é ainda pior: muitas vezes ele só adiciona peso extra ao carro sem trazer benefícios reais. A performance de um carro vai muito além de um simples acessório estético como o aerofólio.
4. Falar que carro com motor 1.0 não anda
Um dos maiores mitos do mundo automobilístico é achar que um carro com motor 1.0 simplesmente não tem potência e não vai andar. Muitas pessoas ainda insistem em repetir que motores 1.0 são fracos, mas essa ideia está completamente ultrapassada, especialmente se você comparar com os motores dos anos 90 ou 2000. Hoje em dia, os motores 1.0 três-cilindros, tanto aspirados quanto turbos, têm um desempenho muito melhor.

O motor 1.0 Kappa da Hyundai, por exemplo, entrega um desempenho satisfatório na cidade e até mesmo em estradas. E, se estamos falando de motores 1.0 turbo, aí a coisa fica ainda mais interessante. Modelos como o 1.0 turbo da Fiat, com 130 cv, o 1.0 turbo da Volkswagen, com 128 cv, e o 1.0 turbo da Hyundai, com 120 cv, têm desempenho que surpreendem. Portanto, não subestime os motores 1.0. Hoje, eles não são apenas para quem quer economizar combustível, mas também para quem busca desempenho em um carro compacto.
5. Achar que carro francês não é confiável
Muitos brasileiros ainda têm um preconceito com carros franceses, especialmente com modelos da Peugeot, Citroën e até da Renault. Mas esse tipo de pensamento é raso e desinformado. Os carros franceses evoluíram muito nos últimos anos, tanto em termos de design quanto de confiabilidade. Marcas como Peugeot e Citroën, por exemplo, usam motores que são compartilhados com a Fiat, uma marca muito respeitada no Brasil. O motor 1.3 turbo do Renault Duster, por exemplo, é o mesmo usado pela Mercedes-Benz em alguns modelos.
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Portanto, se você acha que um carro francês é menos confiável, é melhor reconsiderar sua opinião. Há muitos carros franceses no mercado que têm uma ótima reputação de durabilidade e performance, e seus componentes são de altíssima qualidade. Não se deixe levar por preconceitos infundados e, quando for criticar, tenha certeza de que está falando com propriedade.
