Volkswagen Faz Mudança Radical e Confirma SUV Inédito na América do Sul!
A Volkswagen está prestes a sacudir o mercado automotivo com uma mudança ousada em sua linha de produção. A montadora alemã decidiu alterar a origem do Volkswagen Taos produzido na América do Sul, direcionando sua fabricação para o México. Essa decisão, que veio acompanhada do encerramento da produção na Argentina, promete não só alterar a logística e os custos operacionais, como também preparar o terreno para um novo capítulo na história da marca: o projeto Patagônia, que impulsionará a produção da nova geração da Amarok.

Guia do Conteúdo
Adeus à Produção Argentina
Depois de anos consolidando sua produção na fábrica de General Pacheco, a Argentina se despede do Taos. A decisão da Volkswagen de descontinuar a fabricação do SUV médio no país não significa que o modelo deixará de ser comercializado na América do Sul. Muito pelo contrário, o Taos continuará sendo oferecido nos mercados da região, inclusive no Brasil. A reestilização, que já foi flagrada em testes e chegou a ser avaliada por veículos especializados, ocorrerá entre o fim deste ano e o começo de 2026. Essa mudança não foi feita de forma aleatória: por razões de custo e eficiência, a empresa optou por não investir em um facelift robusto na unidade argentina, o que teria demandado grandes recursos para adaptar a produção à nova versão do modelo.
A Nova Rota: Produção no México
Ao transferir a produção para o México, a Volkswagen aposta em uma estratégia que reduz custos e permite um aumento no volume de veículos produzidos. A fábrica mexicana já recebeu investimentos significativos para o novo Taos, possibilitando que o modelo, que ganhará mudanças profundas, seja produzido com maior eficiência. Esse movimento visa atender mercados importantes, como o brasileiro e o próprio argentino, onde a demanda por SUVs modernos e tecnologicamente avançados é crescente. A decisão de mudar a base de produção para o México reflete não apenas uma questão financeira, mas também uma estratégia de posicionamento da marca diante de um mercado global cada vez mais competitivo.
Detalhes e Novidades no Novo Taos
O Taos, que continuará a ser fabricado na nova planta mexicana, manterá o motor 250 TSI, um 1.4 turbo flex de quatro cilindros com injeção direta, capaz de produzir até 150 cv de potência e 25,5 kgfm de torque. Contudo, a novidade mais marcante será a troca do câmbio automático. A antiga caixa AQ250, de seis marchas, dará lugar à moderna caixa AQ300, com oito velocidades. Essa mudança não só moderniza o conjunto mecânico do veículo, mas também o adequa às novas exigências do Proconve L8, a lei nacional de controle de emissões veiculares.
Inovações Estéticas e Tecnológicas
Visualmente, o novo Taos receberá uma série de atualizações que prometem renovar a identidade do SUV. Os faróis ganharão um desenho mais afilado e a grade frontal será redesenhada, com a inclusão de recortes e uma tomada de ar maior para melhorar a performance térmica. Na traseira, o design também passa por uma transformação: as lanternas se unirão por meio de uma barra luminosa, contornada por uma régua em preto brilhante, um toque que remete ao estilo do T-Cross. Além disso, novas opções de rodas, variando de 17 a 19 polegadas, complementam o visual renovado.
Por dentro, o Taos 2025 não ficará atrás das inovações. O interior receberá novos revestimentos e um painel completamente redesenhado, com a inclusão da central multimídia VW Play Connect de 10 polegadas. Essa central promete uma experiência de conectividade aprimorada, integrando diversas funções e mantendo o motorista sempre informado. O comando do ar-condicionado será digital, uma melhoria que se soma ao aprimoramento do isolamento acústico do veículo, proporcionando uma viagem mais silenciosa e confortável.
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Volkswagen o Projeto Patagônia
Enquanto o Taos passa por sua transformação, a Volkswagen já está de olho no futuro com o ambicioso projeto Patagônia, que dará lugar à nova geração da Amarok. A fábrica de General Pacheco, na Argentina, que agora deixará de produzir o Taos, será adaptada para receber a produção da picape média de nova geração. Essa transição é estratégica e visa aproveitar a infraestrutura existente para lançar um modelo que promete revolucionar o segmento.
A nova Amarok, que poderá manter ou não o mesmo nome, seguirá uma linha inspirada em projetos já vistos em outras montadoras. Sua base estrutural será derivada da picape chinesa Maxus T90, da Saic, uma parceira de longa data da Volkswagen na China. Embora os detalhes ainda sejam escassos, há indícios de que a nova picape contará com opções de motorização tanto a combustão quanto híbrida. Em entrevista a uma rádio argentina, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos local, Mario Manrique, afirmou que o modelo para 2026 integrará tecnologias modernas, alinhando-se aos projetos que já estão sendo desenvolvidos por concorrentes como Toyota e Ford.
Estratégia e Impacto no Mercado Global
Essa reestruturação na linha de produção da Volkswagen é mais do que uma simples mudança de fábrica. Ela reflete uma estratégia voltada para a otimização de custos e para o fortalecimento da presença da marca em mercados estratégicos. Ao concentrar a produção do Taos no México, a Volkswagen conseguirá reduzir os gastos logísticos e aproveitar uma infraestrutura já preparada para atender a um volume maior de veículos. Essa economia de escala poderá ser revertida em investimentos em tecnologia e design, garantindo que os modelos oferecidos continuem a ser competitivos em um mercado global em constante evolução.

Por outro lado, a mudança também abre espaço para que a fábrica de General Pacheco se concentre na produção da nova Amarok, um modelo que promete incorporar inovações tecnológicas e avanços em eficiência energética. O projeto Patagônia, que envolve uma reformulação completa da picape, será uma aposta ousada para capturar a atenção dos consumidores que buscam veículos robustos e modernos, capazes de atender às demandas de um mercado que valoriza tanto a performance quanto a sustentabilidade.
