Você Não Vai Acreditar Como Economizar Combustível com Essas 5 Técnicas Simples!

Com os combustíveis custando cada vez mais caro, muita gente se pergunta: “Como posso economizar sem deixar o carro na garagem?”. A boa notícia é que a resposta não está só no posto de gasolina — está também no modo como você dirige. Ainda que a maioria das dicas pareça velha conhecida, o problema é que poucas pessoas realmente colocam essas orientações em prática. E aí está o erro.

Pensando nisso, fizemos uma viagem longa — mais de 1.000 km — com o novo Jaecoo 7 e testamos a fundo cinco técnicas de economia de combustível que realmente funcionam. E o resultado foi surpreendente: rodamos todo esse trajeto com um único tanque e ainda sobrava autonomia. Detalhamos abaixo cada uma dessas técnicas que você pode aplicar agora, tanto na estrada quanto na cidade.

Técnica 1: Controle suave dos pedais — menos é mais

Se há um segredo principal para economizar combustível, ele começa no seu pé direito. Sim, o controle do acelerador e do freio é a diferença entre um carro econômico e um que devora combustível. Quanto mais você pisa fundo e freia com força, mais o motor trabalha, mais combustível queima — e mais dinheiro vai embora pelo escapamento.

A ideia é simples, mas exige prática: evite acelerações bruscas e tente manter uma velocidade constante. Use o freio o mínimo possível, aproveitando o freio-motor e a inércia do veículo. Quanto mais você antecipa o que vai acontecer à frente, menos será necessário reagir com pressa. No nosso teste, essa abordagem garantiu uma autonomia impressionante, mesmo sem usar modos híbridos ou eletrificação.

Fizemos o percurso Alphaville (SP) – Londrina (PR) – Foz do Iguaçu com o Jaecoo 7, e ao fim dos 1.107 km, o painel ainda indicava 341 km de autonomia restante. Um resultado surpreendente, obtido basicamente com controle fino do pé no acelerador e freio. E não, não estávamos andando devagar demais — apenas com inteligência.

Técnica 2: Vidros fechados, economia aberta

Muita gente acha que desligar o ar-condicionado e andar com o vidro aberto é a receita para gastar menos. Mas quando falamos de estrada, essa lógica se inverte.

A resistência aerodinâmica aumenta drasticamente quando se trafega com as janelas abertas em velocidades acima dos 70 km/h. O ar entra no carro como se fosse um paraquedas e obriga o motor a fazer mais força para manter o mesmo ritmo — ou seja, mais consumo.

Durante nosso teste, optamos por manter os vidros completamente fechados durante todo o trajeto e usamos o ar-condicionado no nível mais baixo, com temperatura ajustada entre 22º e 23º. O resultado foi excelente, e sem perda de conforto. Um outro grupo, que fez o mesmo percurso com uma fresta do vidro aberta e sem ar-condicionado, conseguiu apenas 5 km a mais de autonomia — o que mostra que abrir mão do conforto, nesse caso, não compensa tanto assim.

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Técnica 3: Escolha o combustível certo — e de boa procedência

Pode parecer óbvio, mas é impressionante o número de motoristas que ainda abastecem em postos duvidosos só por causa do preço mais baixo. O problema é que combustível adulterado ou de má qualidade pode comprometer gravemente o desempenho do motor — e, claro, aumentar o consumo.

Combustíveis ruins geram queima ineficiente, acumulam resíduos nos bicos injetores, podem danificar sensores e até provocar falhas na ignição. Tudo isso gera perda de potência, consumo maior e, a longo prazo, prejuízos mecânicos.

Nossa recomendação é clara: encontre um posto de confiança e mantenha-se fiel a ele. Vale até pagar um pouco mais por litro, se a qualidade compensar com um rendimento superior. No fim, abastecer barato e rodar menos sai caro.

E vale lembrar: a escolha do combustível deve levar em conta a relação de custo-benefício. Faça o cálculo de rendimento entre álcool e gasolina para saber qual realmente compensa naquele momento.

Técnica 4: Pneus sempre bem calibrados

Você sabia que os pneus têm um impacto direto na eficiência do seu carro? Pois é. Pneus murchos aumentam a área de contato com o solo, elevando a resistência ao rolamento. Isso exige mais esforço do motor para manter a velocidade — e, como você já adivinhou, mais combustível é consumido.

Antes de cair na estrada, calibre os pneus conforme a recomendação do fabricante — geralmente indicada na porta do carro ou no manual. E se o carro estiver mais carregado do que o normal, com bagagens ou mais passageiros, considere utilizar a pressão máxima indicada.

A diferença entre um pneu bem calibrado e um ligeiramente murcho pode parecer mínima à primeira vista, mas faz muita diferença em longas distâncias. É um ajuste simples, barato, e com efeito direto na economia.

Faça o teste: tente empurrar um pneu cheio e depois outro com baixa pressão. Vai sentir imediatamente o esforço extra necessário. Com o carro é a mesma coisa.

Técnica 5: Antecipação e foco — os olhos economizam mais que o motor

Por fim, um fator que muitas vezes é ignorado: a atenção no trânsito. Um motorista atento e que lê o tráfego à sua frente consegue se antecipar às situações e evitar acelerações e frenagens desnecessárias — dois dos maiores vilões do consumo.

Imagine que, ao longe, você vê um radar ou percebe que o trânsito está começando a parar. Por que seguir acelerando se sabe que terá que frear em seguida? Reduza gradualmente, tire o pé do acelerador e deixe o carro desacelerar naturalmente.

Essa técnica, chamada de condução preditiva, é amplamente usada por motoristas profissionais e frotas que priorizam a economia. Um bom motorista economiza muito mais do que um que dirige no “piloto automático”.

Além disso, dirigir com atenção reduz o risco de acidentes, melhora o conforto dos ocupantes e diminui o desgaste mecânico. Em resumo: todo mundo ganha.

A prova na prática: mais de 1.000 km com um tanque

Ao aplicar essas cinco técnicas, conseguimos resultados expressivos em nossa viagem com o Jaecoo 7. Foram 1.107 km rodados com um único tanque de combustível — e, como mencionamos, o computador de bordo ainda indicava mais de 300 km de autonomia disponível.

Claro, esse desempenho depende de vários fatores, como peso do carro, relevo, tipo de estrada e estilo de condução. Mas o ponto central aqui é que não usamos nenhuma solução mirabolante, apenas técnicas que qualquer motorista pode aplicar no dia a dia, com o carro que já tem na garagem.

Economia real vem de prática constante

Talvez o grande desafio não seja conhecer essas dicas, mas colocá-las em prática com regularidade. Afinal, em um mundo cada vez mais apressado, nem sempre é fácil ter paciência para dirigir com suavidade ou lembrar de calibrar os pneus toda semana.

Mas se você está cansado de gastar demais com combustível, talvez seja hora de mudar seus hábitos ao volante. A economia que parece pequena no dia a dia pode se tornar significativa no fim do mês — ou ao longo de uma viagem de férias, como mostramos.