BYD surpreende o mundo: Lucro dobra e marca ultrapassa 1 milhão de carros vendidos em apenas 3 meses!
A indústria automotiva global está assistindo a um fenômeno que poucos poderiam prever há alguns anos: uma montadora chinesa se consolidando como líder absoluta na revolução elétrica. No primeiro trimestre de 2025, a BYD (Build Your Dreams) não apenas cresceu — ela disparou. A empresa registrou lucros bilionários, vendeu mais de 1 milhão de veículos eletrificados em apenas três meses e segue firme com sua estratégia de expansão mundial, incluindo o Brasil.
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Mas como uma marca que até pouco tempo era vista como iniciante no mercado internacional conseguiu tamanho salto? A resposta envolve inovação, investimento pesado em tecnologia, foco estratégico e, claro, uma demanda crescente por veículos elétricos no mundo todo. Neste artigo, vamos mergulhar nos bastidores desse avanço impressionante da BYD e entender por que ela pode se tornar, muito em breve, a maior montadora de veículos eletrificados do planeta.

Guia do Conteúdo
Lucro dobrado em um ano: um marco histórico
A BYD divulgou seus resultados financeiros referentes ao primeiro trimestre de 2025 e os números impressionam: o lucro líquido da empresa atingiu 9,155 bilhões de yuans — o equivalente a cerca de R$ 7 bilhões. Isso representa uma alta de mais de 100% em relação ao mesmo período de 2024. Ou seja, o lucro da empresa simplesmente dobrou.
Esse crescimento explosivo não veio por acaso. O faturamento também subiu significativamente, alcançando 170,36 bilhões de yuans, ou seja, mais de 36% acima do registrado no primeiro trimestre do ano anterior. Com esses resultados, a BYD mostra que não está apenas crescendo em vendas, mas também aumentando sua rentabilidade — algo essencial para manter a liderança no longo prazo.
Mais de 1 milhão de carros vendidos entre janeiro e março
Outra marca histórica foi alcançada com a produção e venda de veículos. A BYD produziu 1.057.100 veículos eletrificados no primeiro trimestre e comercializou 1.000.800 unidades no mesmo período. Isso significa que mais de 1 milhão de clientes escolheram um carro da BYD em apenas três meses.
Desse total, a esmagadora maioria — 986.100 unidades — corresponde a veículos de passeio, o que mostra a força da montadora entre consumidores individuais, e não apenas empresas ou frotistas. É um crescimento de 58% na comparação com o mesmo período do ano passado.
Crescimento internacional acelerado
A expansão da BYD para fora da China também foi uma das estrelas do relatório. No primeiro trimestre de 2025, a marca vendeu mais de 200 mil veículos fora do seu país de origem. Isso representa um crescimento de 110% nas exportações em relação ao mesmo período de 2024.

Modelos como o Dolphin Mini e o Song Pro estão ganhando espaço em mercados da Ásia, Europa e América do Sul. A marca Denza, uma das submarcas da BYD, também começou sua expansão internacional, com chegada recente à Indonésia e Malásia, além de uma aguardada estreia na Europa — com o Brasil logo em seguida.
Inovação e tecnologia: o segredo do sucesso
A BYD sabe que o futuro da mobilidade está diretamente ligado à inovação. Por isso, a montadora investiu fortemente em pesquisa
e desenvolvimento: foram 14,22 bilhões de yuans aplicados em P&D apenas nos três primeiros meses do ano — um aumento de 34% em comparação ao mesmo período do ano anterior.
Entre as inovações apresentadas, está a Super e-Platform, que inclui:
- Baterias de recarga ultrarrápida, com potência de até 1 megawatt (1.000 kW);
- Motores elétricos com até 30 mil rotações por minuto, aumentando o desempenho e a eficiência;
- Chips automotivos de carbeto de silício, mais leves, eficientes e resistentes.
Além disso, a empresa está implementando novas tecnologias de assistência ao motorista e sistemas avançados de segurança, o que torna seus veículos ainda mais competitivos.
Brasil: foco estratégico para a BYD em 2025
No Brasil, a BYD também está colhendo bons frutos. No primeiro bimestre de 2025, a marca foi responsável por 41,6% das vendas de veículos eletrificados no país. O modelo Song Pro, um híbrido plug-in, liderou entre os PHEVs, enquanto o compacto Dolphin Mini foi o elétrico mais vendido em fevereiro.
Outro ponto importante: a fábrica da marca em Camaçari, na Bahia, está em ritmo acelerado de construção. A unidade, que começa a operar ainda este ano, será crucial para abastecer o mercado nacional e exportar veículos para outros países da América do Sul. Isso vai reduzir custos logísticos e aumentar a competitividade da BYD frente às montadoras tradicionais que já atuam por aqui.
Custo operacional e solidez empresarial
Mesmo com o ritmo de crescimento acelerado, a BYD conseguiu manter o controle sobre suas finanças. O custo operacional do trimestre foi de 162,85 bilhões de yuans, o que representa uma alta de 35%. O aumento é proporcional ao crescimento das operações e foi impulsionado pela expansão das fábricas, aumento na produção e novos projetos de inovação.
Ainda assim, a margem de lucro da empresa se manteve saudável, e os investidores reagiram positivamente: as ações da BYD na Bolsa de Valores de Hong Kong valorizaram após a divulgação dos resultados trimestrais.
O que esperar do futuro?
A pergunta que muitos analistas fazem agora é: até onde a BYD pode chegar? Com a velocidade atual de crescimento, a expectativa é que a montadora ultrapasse os 4 milhões de carros vendidos em 2025 — e com lucros recordes.
A empresa também deve anunciar novos modelos nos próximos meses, incluindo:
- Um SUV 100% elétrico com foco em autonomia de longa distância;
- Um sedã esportivo para competir diretamente com a Tesla;
- Novas versões de entrada do Dolphin e do Seagull, voltadas para países emergentes.

Outro ponto a favor da BYD é sua verticalização. A marca produz internamente boa parte dos componentes de seus veículos, incluindo baterias, motores e chips, o que dá mais controle sobre custos e garante maior estabilidade em tempos de escassez global de semicondutores.
