5 Carros que você reluta em admitir que curte — mas que são surpreendentemente fáceis de defender!
Quando o assunto é gostar de um carro, nem sempre as nossas escolhas são fáceis de explicar ou admitir, especialmente quando o modelo não tem aquela “cara” ou aquele status que a gente imagina que deveria ter. Recentemente, lançamos uma pergunta para nossos leitores e seguidores: quais são os carros que vocês gostam, mas que têm um certo “vergonha” de admitir? Para quebrar o gelo, nossa equipe já compartilhou suas preferências, incluindo modelos como o Volkswagen Taos, Audi Q5, Toyota Corolla e Honda City Hatch — escolhas que, por si só, já revelam gostos diferentes e pessoais.
Mas, para nossa surpresa, as respostas enviadas pelo público foram ainda mais interessantes e autênticas, e o mais curioso: concordamos com praticamente todas elas! A verdade é que há carros que, apesar de não serem unanimidade no quesito “estilo” ou “status”, conquistam pela funcionalidade, pelo custo-benefício, ou simplesmente pela personalidade única. Eles são difíceis de admitir que gostamos, mas muito fáceis de defender quando colocamos na balança todos os seus atributos.
Confira a seguir cinco desses carros que se encaixam exatamente nessa descrição — polêmicos, mas justos, impopulares, porém incríveis.
Guia do Conteúdo
1. Citroën C3 Aircross
O Citroën C3 Aircross é um daqueles SUVs compactos que muita gente “torce o nariz” à primeira vista. Para alguns, ele pode parecer simples demais, com um design que não agrada a todos e, mais ainda, com algumas soluções internas que deixam a desejar — principalmente no acabamento e nos detalhes de construção. Isso gera uma certa dificuldade em admitir que gostamos dele.

Mas, por outro lado, ele tem uma proposta bastante interessante, principalmente para famílias que precisam de espaço e buscam um veículo com sete lugares em uma categoria acessível. Mesmo com algumas economias no acabamento, o C3 Aircross entrega versatilidade, bom espaço interno e um conjunto mecânico razoavelmente eficiente para a proposta. É aquele tipo de carro que surpreende pela praticidade e entrega mais do que aparenta.
Defender o Citroën C3 Aircross, portanto, pode ser um desafio para alguns, mas para quem entende o que ele oferece na prática, o custo-benefício fala mais alto do que as críticas ao design ou acabamento simples.
2. Volkswagen Taos
O Volkswagen Taos é uma grata surpresa que desafia julgamentos superficiais. Na aparência, ele não chama tanta atenção, principalmente para quem espera um design impactante ou moderno. O interior, por sua vez, é simples e despretensioso, especialmente quando comparado a alguns rivais que capricham mais nos detalhes.
R$120 Mil em Um Cronos? Veja o Que Você Poderia Ter!

Porém, como diz nosso editor-chefe João Brigato, “é impossível não gostar do Taos depois de dirigir pelo menos um fim de semana”. A experiência ao volante revela um carro confortável, estável, silencioso e com uma condução que agrada até os motoristas mais exigentes. É o tipo de modelo que conquista pelo conjunto e pela entrega prática, mas que não recebe o crédito merecido por causa da simplicidade estética.
O Taos, portanto, é um carro que exige uma defesa apaixonada: só quem já passou bons momentos a bordo consegue entender a relação de carinho com esse SUV da Volkswagen.
3. Nissan Sentra
O Nissan Sentra é outro modelo que gera opiniões divididas, mas que não deixa dúvidas sobre sua qualidade. O sedã médio foi lapidado ao longo dos anos e, na sua versão mais recente, exibe um visual externo bastante agradável, moderno e com linhas que remetem a carros premium.

Por dentro, o Sentra também impressiona pelo nível de equipamentos, conforto e tecnologia, oferecendo uma experiência de condução refinada e prazerosa. Ele ainda é bem equipado, com uma lista de itens que agrada quem gosta de tecnologia embarcada e segurança.
No entanto, é difícil admitir que o Sentra possa superar o Toyota Corolla, que domina as vendas no Brasil e tem uma reputação imbatível. Embora o Sentra tenha qualidades que merecem destaque, ele luta para conquistar a preferência do grande público, o que o torna uma escolha para quem valoriza um pouco mais de exclusividade e bom gosto em sedãs médios.
4. Hyundai HB20 (geração bagre)
Não tem como falar de carros que são difíceis de admitir que gostamos e não lembrar do Hyundai HB20 da segunda geração, apelidado carinhosamente de “bagre” pelo seu desenho polêmico. Desde seu lançamento, o HB20 sofreu críticas pesadas pelo visual que muitos consideraram estranho e pouco harmônico.

Mas mesmo com o design controverso, o Hyundai HB20 mostrou que a marca sul-coreana sabe fazer carros confiáveis, com bom desempenho, economia e tecnologia, o que fez dele um dos carros mais vendidos do Brasil. Ou seja, apesar do design não conquistar todo mundo, ele tem qualidades que encantam os proprietários e justificam seu sucesso.
Além disso, o HB20 oferece boa dirigibilidade, consumo eficiente e um custo-benefício muito competitivo, especialmente em suas versões mais completas. Ou seja: é um carro que pode não agradar aos olhos, mas que satisfaz na prática.
5. Citroën Basalt
Assim como o C3 Aircross, o Citroën Basalt é um modelo que traz polêmica e tem suas limitações, mas também muita honestidade e bons argumentos para quem precisa de um carro popular com preço justo.

O Basalt compartilha algumas das economias técnicas do C3 Aircross, e isso gera críticas, especialmente sobre acabamento e alguns detalhes do interior. Porém, o Basalt resgata a dignidade do carro acessível ao entregar um pacote que atende o essencial, sem cobrar valores abusivos.
Sua proposta é clara: ser um carro honesto, simples e funcional. Para quem busca um veículo para uso diário, com manutenção em conta e preço competitivo, o Basalt cumpre bem o papel. É aquele carro que não vai te encantar pelo luxo, mas vai cumprir sua missão com competência.
Por que é difícil admitir, mas fácil de defender?
Todos esses carros possuem algum tipo de “pecado” para o público mais tradicional ou para os amantes de estética e status. Seja pelo design controverso, acabamento simples, ou falta de status, eles enfrentam preconceito.
Mas, quando analisamos suas qualidades reais — conforto, custo-benefício, confiabilidade, equipamentos, dirigibilidade — eles ganham uma nova luz e tornam-se escolhas perfeitamente justificáveis. Isso mostra que o amor por um carro vai além da primeira impressão ou das aparências, e que a defesa apaixonada vem da experiência de uso e dos benefícios reais que esses veículos entregam.
Se você tem algum desses carros na garagem ou tem vontade de comprar, mas sempre fica com um pé atrás por causa da opinião alheia, saiba que você não está sozinho. E, mais importante: seu gosto tem fundamento e merece respeito.
Quer compartilhar qual carro você gosta, mas acha difícil admitir? Deixe seu comentário e participe dessa conversa!
