Toyota Hilux híbrida vai surpreender: veja as novidades e se vale apena
Com motor hibrido e mais tecnológica a picape promete revolucionar o segmento da sua categoria a partir de 2026
A Toyota está finalizando os testes da nova geração da Hilux, e a principal aposta da marca será o sistema híbrido leve, que chega para modernizar a picape sem perder o foco na robustez. Com previsão de estreia no Brasil em 2026, a picape virá com visual redesenhado, mais tecnologia e novos recursos de segurança.
A pergunta que muitos se fazem é: vale a pena esperar pela nova Hilux? Neste texto, vamos detalhar todas as novidades já confirmadas e avaliar os pontos fortes e os desafios que a Toyota terá com esse novo projeto, especialmente diante da concorrência mais eletrificada.
Guia do Conteúdo
Motor híbrido
O grande destaque da nova Hilux é o conjunto híbrido leve (MHEV) de 48V, que combina o já conhecido motor 2.8 turbodiesel de 204 cv com um pequeno motor elétrico de 16 cv. Essa adição garante mais eficiência em rotações baixas, como em arrancadas e tráfego urbano. O sistema ainda contribui para suavizar o start-stop e reduzir o consumo de combustível. A bateria é pequena, com 0,2 kWh, e o foco é auxiliar o motor principal, sem atuar de forma autônoma. A Toyota aposta nessa solução para entregar eletrificação com custo mais controlado.

Nova transmissão
Junto ao sistema híbrido, a Hilux deixará de usar o câmbio automático de seis marchas, adotando uma nova caixa com pelo menos oito velocidades.
A transmissão moderna promete respostas mais suaves e melhor aproveitamento do torque, além de reduzir o consumo em trajetos rodoviários.
Esse conjunto deixa a Hilux alinhada às principais rivais do segmento, que já oferecem transmissões mais sofisticadas. A nova calibração vai ampliar o conforto de condução, sem abrir mão da força que tornou a picape tão popular no campo e na cidade.

Visual atualizado
O design da Hilux também será revisto. A dianteira terá uma grade maior, faróis com DRL separado e para-choques redesenhados. O capô ficará mais alto e os para-lamas ganharão volume, o que deve conferir mais robustez ao modelo.
As mudanças não alteram a essência da picape, mas trazem modernidade e agressividade ao visual. Embora mantenha a mesma distância entre-eixos da geração atual, é provável que o comprimento e a altura mudem ligeiramente por conta dos novos elementos estéticos.
Interior mais moderno
A cabine da nova Hilux também passará por transformações importantes. A central multimídia será maior e mais conectada, e o painel de instrumentos poderá ser totalmente digital.
Esses avanços aproximam a picape da experiência oferecida por SUVs médios e grandes.
Além da nova interface, a Toyota pretende melhorar a qualidade dos materiais e a ergonomia.
Isso deve atrair um público mais urbano, sem perder a preferência de quem busca um veículo para trabalho pesado. A mudança sinaliza um reposicionamento mais versátil da Hilux.
Tecnologia embarcada
A adoção da direção elétrica, que substitui o sistema hidráulico atual, permitirá a implementação de um pacote ADAS completo. A nova Hilux terá controle de cruzeiro adaptativo, alerta de ponto cego, assistente de faixa e frenagem automática de emergência. Esses recursos, cada vez mais comuns em picapes médias, colocarão a Hilux em um novo patamar em termos de segurança ativa. A Toyota segue a tendência de entregar veículos com mais autonomia e suporte ao motorista, o que também melhora a nota em testes de segurança.
Melhoria estrutural
Apesar das grandes mudanças, a base estrutural da nova Hilux será mantida. A plataforma IMV, usada desde 2015 na produção na Argentina, seguirá sendo a fundação da picape. O foco das alterações está na carroceria e na cabine, com melhorias de conforto e dirigibilidade. Essa decisão tem um objetivo claro: reduzir custos e aproveitar a confiabilidade já comprovada da estrutura atual. A estratégia é semelhante à da Chevrolet com a nova S10, que manteve a base e focou em reformulações de design, motor e equipamentos.
Freios e suspensão
O comportamento dinâmico da Hilux também deve melhorar. A suspensão será recalibrada, com foco em estabilidade e conforto, especialmente em pisos irregulares. A adoção da direção elétrica também contribui para uma condução mais leve e precisa.
Outro ponto importante é a substituição dos freios a tambor traseiros por freios a disco nas quatro rodas. Isso garante respostas mais rápidas em frenagens e maior controle em situações de emergência, especialmente com o veículo carregado.
Versão elétrica futura
Enquanto a versão híbrida será a estrela nos próximos anos, a Toyota também prepara uma Hilux 100% elétrica. Essa opção, porém, só deve chegar à América do Sul mais adiante.
O modelo elétrico já passou por testes no Japão e na Tailândia e deve ser lançado globalmente em 2025.
A produção na Argentina está no radar, mas depende do avanço da eletrificação regional. A marca japonesa busca expandir sua linha de veículos elétricos fora da Ásia, e a nova Hilux pode ser peça-chave dessa estratégia — ainda que a médio prazo.

SW4 na sequência
O SUV SW4, derivado da Hilux, também será renovado, mas em ritmo mais lento. A nova geração do utilitário será lançada apenas em 2027, seguindo as mesmas atualizações mecânicas e visuais da picape, incluindo o sistema híbrido leve.
A estreia global do novo SW4 será antes, em 2026, na Tailândia. A produção sul-americana, feita em Zárate, seguirá o cronograma da picape. Até lá, o modelo atual continuará em linha, mas com poucas mudanças significativas.
Participação brasileira
Um ponto importante do novo projeto é a forte atuação dos engenheiros brasileiros no desenvolvimento da nova Hilux. O envolvimento do time nacional reforça o compromisso da Toyota com o mercado local, onde a picape tem liderança em vendas no agronegócio. Essa colaboração garante que as versões oferecidas por aqui atendam às necessidades reais do consumidor brasileiro, seja nas aplicações comerciais ou no uso cotidiano em estradas de terra e centros urbanos.
Vale a pena?
Com todas essas atualizações, a nova Hilux se posiciona como uma das picapes mais completas e modernas da categoria. A eletrificação leve é uma solução inteligente para o mercado atual, e as melhorias de design, conforto e segurança elevam seu patamar.
Se você já considera trocar de picape ou está em busca de um modelo durável, com foco em eficiência e sem abrir mão da força, vale a pena esperar pela nova geração da Hilux. A Toyota mostra que está preparada para manter a liderança, agora com mais tecnologia e consciência ambiental.
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