Maior frota, porém, preços mais salgados. Descubra porque São Paulo é assim!
Estado com a maior frota de carros no Brasil. São Paulo possui cerca de 30,8 milhões de unidades, e é responsável por mais de 40% da produção da indústria automotiva do País. Entretanto, ele é o estado que possui o maior preço médio dos veículos zero quilômetro nacionais e internacionais.
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Mas quanto de diferença é?
O Fiat Mobi Like é uma das opções mais acessíveis, a partir de R$60.990 para todas as unidades da Federação – exceto no mercado paulista, onde o mesmo carro custa R$62.950. São R$1.960 a mais, uma diferença de 3,2%.
Um outro exemplo é o novo Honda City Hatch EXL: custa R$114.200 reais, mas se comprado em São Paulo, o preço sobe para R$118.400 reais. Um aumento de R$4.200 reais ou 3,6%.

E o motivo desta diferença?
Você deve estar se perguntando o motivo de tamanha diferença, visto que o estado possui a maior frota no cenário nacional. Vamos explicar o motivo principal e alguns agravantes. Acompanhe.
O primeiro e principal motivo é o preço do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), um dos maiores do Brasil. Veja a comparação:
Em 15 de janeiro do ano passado (2021), a alíquota do imposto estadual subiu de 12% para 13,3%. Em abril de 2021, o percentual era de 14,5%, e permanece o mesmo até hoje. Em outros estados, por outro lado, a alíquota do imposto permanece igual ou inferior a 12%.
Mas por que este aumento? O principal motivo do aumento é o reajuste no programa do governador do estado João Dória.
O ministro da Fazenda e do Planejamento anunciou a necessidade de alíquotas mais altas para combater um déficit de mais de 10 bilhões de reais em receitas perdidas devido à pandemia e para “garantir o pagamento de funcionários e serviços públicos de qualidade”. população”.
A associação das montadoras tentou, sem sucesso, negociar um reajuste para se retirar do governo estadual. Vale lembrar que as alíquotas de ICMS para carros usados e seminovos em São Paulo também subiram no início do ano passado, saltando de 1,8% para 5,5% em 15 de janeiro de 2021 e caindo para 3,9% em abril do mesmo ano. A porcentagem se recuperou para 1,8% em 1º de janeiro de 2022.
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