Com mais de 17% de queda nas vendas de motos, o setor começa a se preocupar. Veja!

Com apenas 19 dias úteis, fevereiro registrou menor volume de emplacamento de motocicletas do que janeiro. Foram comercializadas 74.065 unidades, ante as 89.682 de janeiro, recuo de 17,4%. 

No acumulado do bimestre, no entanto, esse segmento registra crescimento, contrastando com o de automóveis e comerciais leves, que começou o bimestre em queda. 

Esta queda nas vendas vem logo após a Yamaha anunciar que irá diminuir a sua produção na fábrica em Manaus pelos mesmos motivos que fez em 2021. O maior deles é a falta de insumos, componentes eletrônicos e equipamentos para os modelos. 

Este anúncio e a queda nas vendas podem ter relação ou não, porém, o que preocupa devido aos acontecimentos geopolíticos recentes as quedas podem aumentar. Em contrapartida, o setor de motos premium cresceu.

Número de vendas do setor

A BMW se recuperou de um começo fraco, vendendo 720 unidades, enquanto a Kawasaki vendeu 650 motos, com a Royal Enfield não muito atrás.

No entanto, o bom vento não beneficiou todas as marcas de motocicletas de alta cilindrada. Já a Harley caiu de 150 para apenas 104 quando Triumph e Suzuki patinaram.

A Yamaha registrou 13.800 registros no mês passado, em comparação com 17.000 em janeiro. A rival Honda saiu ainda pior: caiu para 54.600 de 67.500 em fevereiro – e o terceiro lugar Shineray também viu uma queda nas vendas.

Queda nas vendas de motos
Motos elétricas ganham espaço. Foto: Reprodução

Motos elétricas estão em alta

Um setor que não pode reclamar de suas vendas e que está em pleno crescimento é o setor de motocicletas elétricas. Liderada pela Voltz, com seu modelo EV1 que custa em média R$12.990. Apresentou alta desde o início do ano. E como noticiamos, a empresa acaba de firmar parcerias com grandes players.

A primeira parceria foi feita com o app de entrega iFood onde traz benefícios para os entregadores que escolherem a motocicleta da marca. 

E a segunda parceria é com a locadora Unidas, onde passam a contar com modelos elétricos para assinaturas (setor que mais cresce). Desta forma, você não precisa comprar um modelo e sim optar pela assinatura com planos de 12, 24 e 36 meses.

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Thiago Klaumann
Administrador de empresas, profissional de marketing e empreendedor na internet. Fã de Fórmula 1, Stock Car, Moto GP e demais categorias de corridas, é apaixonado por automobilismo desde criança. Piloto de kart nas horas vagas, está sempre antenado em todos os lançamentos do mercado. Atualmente dedica-se à redação do portal Agora Motor, publicando artigos, notícias, pesquisas, testes e conteúdo multimídia sobre o universo automobilístico.
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