Lucrar mais vendendo menos é o sonho que a Volkswagen realizou em 2021. Veja como!

Crescer faturamento é o sonho de qualquer marca independente do setor em que ela atua. Infelizmente milhares de empresas tiveram que reduzir drasticamente sua produção ou até mesmo fechar as portas. Porém, muitos exemplos de gestão e crescimento podem ser encontrados sem muito esforço. Bentley e Rolls-Royce são ótimos exemplos deste crescimento.

Um outro exemplo mais conhecido para quem não está envolvido no mundo dos carros é a alemã Volks que em meio à crise mundial, teve aumento significativo em seu faturamento, porém, vendendo menos unidades em comparação aos anos anteriores.

Segundo a própria fabricante, o lucro saltou de US$550 milhões em 2020 para US$1,105 bilhão em 2021 – totalizando um aumento de 451%, apesar de uma redução de 8% nas entregas de veículos – elas foram de 5,3 milhões para 4,9 milhões de unidades no mesmo período.

Estratégia lucrativa da Volkswagen

Logomarca da Volkswagen

Com foco no crescimento e maximizar vendas e lucros a empresa adotou uma linha de raciocínio que aparentemente deu bons resultados. Ou seja, ela apostou em uma vertente que poderia ter dado errado, entretanto, rendeu bons frutos.

Com indícios que a escassez de chips, componentes e itens essenciais para a montagem dos carros, ela optou em utilizar os componentes disponíveis para produzir veículos que tinham “maior probabilidade de vendas”,  e parece que deu certo. A empresa apresentou um bom resultado no final do período de vendas.

A estratégia deu tão certo que após muitos anos a empresa teve lucros na América do Norte e na América do Sul. O presidente-executivo da marca, Ralf Brandstatter, disse que a fabricante se tornou “mais lucrativa, mais à prova de crises e mais eficiente”.

Somente no setor de elétricos a marca produziu 369.000 unidades para clientes em todo o mundo, um aumento de 77% em relação a 2020. Destes, 106.000 são híbridos e os restantes 263.000 são 100% elétricos.

Para o futuro a marca almeja alcançar números ainda mais expressivos. Até 2030 a marca quer produzir mais de 80% de todas as unidades com motorização elétrica. Visando conseguir uma parcela do mercado que mais cresce atualmente. O setor conta ainda com a concorrente Ford prometendo que até 2030 toda sua produção será eletrificada. Essa briga promete!

Conhece alguma outra empresa que vem passando por situação parecida? Deixar abaixo nos comentários! E não se esqueça de compartilhar a matéria nas redes sociais.

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Thiago Klaumann
Administrador de empresas, profissional de marketing e empreendedor na internet. Fã de Fórmula 1, Stock Car, Moto GP e demais categorias de corridas, é apaixonado por automobilismo desde criança. Piloto de kart nas horas vagas, está sempre antenado em todos os lançamentos do mercado. Atualmente dedica-se à redação do portal Agora Motor, publicando artigos, notícias, pesquisas, testes e conteúdo multimídia sobre o universo automobilístico.
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