Emerson Fittipaldi e seus modelos icônicos brincam de esconde-esconde com os credores

O bicampeão da F-1 Emerson Fittipaldi é extremamente conhecido por todos os brasileiros e ainda mais “icone” no mundo automotivo. Sendo responsável por trazer muitas alegrias e tirar muitos sorrisos dos brasileiros quando competia em velozes carros. O então aposentado piloto trava outra batalha, talvez, a mais dura até hoje.

O piloto possui um acervo invejável de modelos que fizeram parte da história do piloto e possuem valores inestimáveis. A lista inclui modelos da Copersucar da equipe que ele fundou com seu irmão Wilson Fittipaldi Jr, além de modelos da Penske, onde Emerson venceu as 500 Milhas de Indianápolis duas vezes na Fórmula Indy.

Entretanto, esses icones do automobilismo estão trazendo dores de cabeça para o piloto. Dado que o mesmo sofre mais de 145 processos judiciais por conta de atrasos em pagamentos e diversos débitos. Em valores atuais sua divida chega próximo de R$ 55 milhões de reais.

Estes modelos poderiam servir como abatimento de parte da divida de Emerson, porém, o ex-piloto faz um verdadeiro jogo de esconde-esconde com os carros e os credores.

Atualmente o piloto mora em Orlando-EUA. E os carros estão no Brasil. E toda equipe que trabalha para o piloto precisa sempre estar “escondendo” tal acervo para não serem apreendidos.

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O que dizem os advogados contra Fittipaldi

Fitipaldi
Carro de Fórmula 1 de Emerson Fittipaldi. Foto: Reprodução

Paulo Carbone advogado de uma das companhias que processa o ex-piloto, diz que ano passado (2021), tiveram uma grande vitória em um dos processos: um tribunal apreendeu 14 veículos “comuns” de Emerson para pagar suas dívidas: três motocicletas, três caminhões e oito carros, incluindo um Mitsubishi Pajero e um Pontiac.

“Os veículos penhorados foram encontrados em nome de Fittipaldi no sistema Renajud, mas isso não significa que estivessem em poder dele. Na prática, Emerson está escondendo os carros dos credores, já que no Brasil não é crime deixar de apresentar o bem penhorado. Os credores ficam buscando”, disse o advogado.

Já os advogados de defesa Donato Santos de Souza disse apenas que em 2016, um tribunal decidiu que os veículos não poderiam ser penhorados porque não pertenciam ao ex-piloto, mas sim a um museu atualmente inativo que levava o nome do campeão. De fato, a decisão existia e fazia parte de uma ação movida pelo Banco ABC que resultou na apreensão da Copersucar Fittipaldi 1977 (Fórmula 1) e da Penske Chevrolet 1989 (Fórmula Indy). No entanto, esta penhora foi cancelada.

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Thiago Klaumann
Administrador de empresas, profissional de marketing e empreendedor na internet. Fã de Fórmula 1, Stock Car, Moto GP e demais categorias de corridas, é apaixonado por automobilismo desde criança. Piloto de kart nas horas vagas, está sempre antenado em todos os lançamentos do mercado. Atualmente dedica-se à redação do portal Agora Motor, publicando artigos, notícias, pesquisas, testes e conteúdo multimídia sobre o universo automobilístico.
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