Renault inicia a retomada da produção em fábricado Paraná
A Renault reiniciou a produção de automóveis, comerciais leves e peças mecânicas em seu complexo industrial no Paraná.
Com as unidades fabris do complexo Ayrton Senna, a Renault voltou a produzir os modelos Kwid, Logan, Sandero, Duster e Captur, além da Nova Oroch.
A fábrica reiniciou a produção, assim como seus motores, blocos e cabeçotes. Ele foi fechado por uma semana enquanto seus 6.000 funcionários não podiam trabalhar. Voltou ao normal nesta semana.
A Renault não é a única empresa que tem esse problema conhecido. A impossibilidade de encontrar semicondutores impede a conclusão de alguns veículos, pois sem eles os carros não funcionam.
Há vários problemas com a cadeia de suprimentos e isso resultou em paradas de produção e ritmo de trabalho mais lento. A Renault foi impactada em escala global e aqui no Brasil localmente por essas forças.
A Renault apresentou seu Oroch 2023 e fez questão de incluir todas as atualizações. O carro também terá um motor 1.0 T-Ce, o que também é muito legal.
Enquanto isso, parece que o fornecimento de peças e componentes para as fábricas também é afetado. Ninguém sabe o que vai acontecer daqui para frente.
A Renault não dá previsões sobre vendas futuras porque a oferta é imprevisível. Isso pode indicar incerteza no cronograma de seu novo carro no Brasil.
Na indústria, alguns fabricantes afirmam que a crise dos chips não passa tão cedo. A VW, por exemplo, por meio de Arno Antlitz, diretor financeiro do Grupo Volkswagen, afirmou que a situação só se normalizará em 2024.
Outros fabricantes de automóveis apoiam esse argumento e dizem que a situação atual é realmente apenas um lado positivo para tudo o que aconteceu. Pode levar meses para o mercado se estabilizar, então não perca a esperança! Enquanto isso, a demanda não atendida levará a filas e ainda mais inflação no setor de carros usados.
Guia do Conteúdo
Será que outras fábricas seguirão o exemplo da Renault?
Conforme mostramos há algum tempo, mais de 15 fábricas desativaram as produções em solo nacional. Liderado pela Ford que paralisou sua produção no Brasil passando a trabalhar apenas com veículos importados.

Muitas outras também decidiram paralisar suas atividades, a mais recente foi a fábrica da Toyota em São Bernardo onde empregava 500 colaboradores.
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A principal escolha na produção está sendo nosso país vizinho a Argentina.
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