Com ajustes na plataforma MEB, a VW que chegar em 700 km de autonomia em seus elétricos
A Volkswagen está fazendo vários ajustes de desempenho em sua plataforma MEB nos próximos anos, incluindo um aumento no alcance de 700 km. O anúncio foi feito durante a apresentação da marca no Paris Electric Car Day, promovido pela empresa suíça
A plataforma MEB é um framework para todos os carros elétricos da família ID, como o ID.3 e o Kombi elétrico. A Volkswagen não especificou qual padrão de autonomia seu novo veículo seguiria, mas achamos que será semelhante ao da Europa porque foi onde esse evento ocorreu, a montadora provavelmente seguiu o padrão WLTP – menos rigoroso que o EPA, adotado nos EUA.
Ao dirigir um VW com motor MEB, você não apenas obtém uma melhor quilometragem, mas também a capacidade de carregar muito mais rápido do que com um modelo tradicional de seus carros elétricos.
Este próximo carro elétrico terá novos ajustes em sua capacidade e alcance de carregamento. Ele deve acelerar de 0 a 100 km/h em 5,5 segundos, seguido por outras mudanças que aparecerão nas versões do carro no próximo ano. ID.3, o ID.4, o ID.5, o ID Life e o ID Buzz.
Este seria uma das maiores autonomias de veículos já produzidos. Algumas montadoras prometem que os modelos podem chegar até 500 km/h.
Guia do Conteúdo
Antes de 2024 a crise dos semicondutores não deve terminar
A maior parte das montadoras estão sofrendo com a falta de componentes elétricos, semicondutores e componentes para finalização dos modelos. Algumas empresas adotaram a postura de entregar os veículos sem “terminar” após a chegada do componente à instalação.

Além dos preparativos da VW para combater a crise dos semicondutores, eles também estão ajustando sua estratégia MEB. Em entrevista ao Boersen-Zeitung, Arno Antlitz (diretor financeiro da VW) disse que a situação não deve melhorar.
O CEO desta empresa diz estar otimista em relação ao segundo semestre de 2024, e isso provavelmente porque acha que as coisas vão melhorar. Ele não acredita que a crise econômica será resolvida tão cedo, pelo que considera ser um problema estrutural.
A declaração de Antlitz ecoa um comentário recente do presidente global da BMW, Oliver Zipse. Zipse disse: “O momento atual é o auge da crise dos semicondutores”. Essa escassez de chips no próximo ano não será tão severa quanto foi neste ano.
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