Em busca de alternativas sustentáveis, a Vale passará a operar com sua 2ª locomotiva elétrica
Cada vez mais as empresas que de alguma forma trabalham com exploração de recursos naturais, tentam procurar maneiras de fazê-lo com o mínimo de dano possível ao meio ambiente, e uma destas empresas é a Vale.
Não é um trabalho fácil e muitas vezes requer um certo investimento, mas sempre é um esforço válido. Pensando nisso, a Vale, empresa famosa do ramo de mineração, vai passar a operar com a sua segunda locomotiva 100% elétrica.
Ela já chegou no seu local de operação, a mina do Terminal de Ponta da Madeira, em São Luís, no Maranhão, e a ideia é que ela vá trazer mais sustentabilidade para o trabalho realizado.
O que se pode afirmar logo de cara, é que a utilização de um veículo como esse em sua versão elétrica ao invés da tradicional vai reduzir significativamente a emissão de gases poluentes durante o transporte de materiais, e também durante o escoamento de cargas.
A locomotiva em questão foi desenvolvido e fabricado na China, e a empresa responsável por isso foi a CRRC Zhuzhou Locomotive, e o que se sabe a respeito dela é que ela trabalha com baterias muito avançadas, feitas de lítio e que conseguem armazenar até 1000 kWh.
Por conta da tecnologia avançada de suas baterias, ela consegue operar por 10 horas seguidas sem a necessidade de parar para ser recarregada, sendo está uma das locomotivas mais modernas de todo o planeta atualmente.
Outra promessa é que essa não será a última locomotiva elétrica comprada pela Vale, que ainda pretende diversificar ainda mais toda a sua frota.
A importância de um veículo como esse fica claro quando nos atentamos para alguns números, como por exemplo o fato de que apenas a ferrovia da Vale em sua mina já equivale a ¼ de toda a emissão de carbono feita pela empresa, e com a compra da locomotiva, isso vai mudar drasticamente.
Sabe-se que o investimento feito pela empresa para projetos que contribuam para o plano de trazer mais sustentabilidade para seus negócios já gira em torno de 6 bilhões de dólares, e uma das suas missões mais ambiciosas é zerar a emissão líquidas dos escopos 1 e 2, isso até o ano de 2050.
Vale lembrar ainda que a nova locomotiva vai ter que passar por um período de testes de 90 dias antes de poder ser 100% acoplada aos trabalhos, isso vai servir para poder garantir a segurança do trabalho de todas as pessoas envolvidas.

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