Motoristas estão assustados com a alta frequência de acidentes de trânsito
Motoristas estão preocupados com a frequência elevada de acidentes de trânsito no Brasil, onde o transporte individual, especialmente carros, é a preferência da maioria devido à falta de qualidade do transporte público nas grandes cidades. No entanto, essa opção não é mais sustentável. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o trânsito brasileiro é o terceiro mais letal no mundo, ficando atrás apenas da Índia e da China. Anualmente, cerca de 1,35 milhão de pessoas perdem a vida em acidentes de trânsito no país, tornando-o a oitava maior causa de morte.
Comportamentos criminosos como falta de respeito à sinalização, direção agressiva, uso de celular ao volante e dirigir embriagado são responsáveis por essas mortes. Os motociclistas são os mais afetados em acidentes de trânsito, com mais de 50% dos casos registrados sendo homens jovens, segundo dados da plataforma DataSUS.

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Educação para o trânsito
Especialistas afirmam que é necessário repensar todo o conceito de educação para o trânsito. As autoescolas devem fornecer uma educação adequada sobre como se comportar no trânsito, além de instruir sobre como obter a habilitação. A segurança no trânsito não se limita apenas ao trauma físico, mas também pode causar traumas psicológicos que afetam as vítimas por muito tempo.
Para garantir a segurança no trânsito, é fundamental considerar a revisão, manutenção e seguro adequados do veículo ao optar pelo transporte individual. O sociólogo Roberto da Matta argumenta que a rua é um espaço público que pertence a todos e a ninguém ao mesmo tempo, e que a lei do mais forte prevalece nas ruas, colocando em risco tanto pedestres quanto ciclistas.
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