Descubra Como a Área de Escape Poderia ter Salvo os Torcedores do Corinthians!
As estradas brasileiras são conhecidas por sua extensão e pelo alto fluxo de veículos, o que muitas vezes resulta em acidentes graves e fatais. No entanto, uma solução inovadora tem se mostrado eficaz na redução dos danos causados por acidentes de trânsito em alta velocidade: as áreas de escape.
Essas áreas especiais, que estão sendo cada vez mais implementadas nas rodovias do país, possuem uma tecnologia capaz de parar automóveis em altas velocidades. Utilizando caixas preenchidas com brita ou argila expandida, essa tecnologia é inspirada nas estratégias de segurança utilizadas na Fórmula 1.
Guia do Conteúdo
Acidente grave, envolvendo torcedores

Recentemente, um acidente grave ocorreu na Rodovia Fernão Dias, e chamou a atenção para a importância dessas áreas de escape. A concessionária Arteris, responsável pela administração do trecho onde ocorreu o acidente, informou que atualmente não há esse tipo de dispositivo na Fernão Dias, mas está avaliando a possibilidade de instalação.
No entanto, a Arteris destaca que já existem três áreas de escape desse tipo em outras rodovias sob sua administração. Uma delas está localizada na BR-116, em Miracatu, no Vale do Ribeira, interior de São Paulo, conhecida como Serra do Cafezal. As outras duas estão na BR-376, em Guaratuba, no Paraná. Além disso, a concessionária está conduzindo estudos para implantar novas áreas de escape em outros trechos perigosos.
Um dos trechos que está sendo contemplado pelos estudos é a Serra de Igarapé, na BR-381/MG, onde ocorreu o acidente mencionado anteriormente. De acordo com a concessionária, esse trecho é considerado o segundo mais perigoso da Rodovia Fernão Dias. Entre os anos de 2020 e 2023, dez pessoas perderam a vida nesse local e outras 21 ficaram feridas, sendo três em estado grave. No total, foram registrados oito acidentes envolvendo 11 veículos e 18 pessoas nesse período, conforme informações da Polícia Rodoviária Federal.
Como funciona a área de escape ou caixa de brita?
O funcionamento das áreas de escape é simples, mas extremamente eficiente. Quando um veículo sem freio entra nessa caixa de aproximadamente um metro de profundidade, as rodas afundam imediatamente na brita ou argila expandida, criando um atrito que reduz a velocidade do veículo rapidamente em poucos metros. No entanto, uma vez dentro da área de escape, o veículo só pode ser retirado com o auxílio de um guincho.
As áreas de escape têm se mostrado uma medida crucial para a segurança nas estradas brasileiras. A implementação desses dispositivos pode salvar vidas e evitar acidentes graves. Espera-se que, com a avaliação da Arteris e a realização de estudos para novas instalações, mais trechos perigosos possam contar com essa tecnologia inovadora no futuro próximo. Fique atento às atualizações sobre essa importante iniciativa de segurança nas estradas do país.
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