Assim era a Buggati antes de fabricar hipercarros exóticos de 300 mph
O carro Bugatti Royale, também conhecido como Type 41, que possuía um motor gigantesco de 12,8 litros com oito cilindros, acabou sendo usado para revolucionar o transporte ferroviário na França. O motor do Royale foi reconfigurado para ser utilizado com novas unidades ferroviárias desenvolvidas por Ettore – o designer da Bugatti – e em nove meses o projeto estava concluído e pronto para ser homologado.
Na época, muitas partes do sistema ferroviário francês ainda utilizavam trens a vapor, que eram bem mais lentos. Durante os testes de homologação, a nova composição de trem combinada com um design mais leve e aerodinâmico atingiu uma velocidade máxima de 106 mph (171 kph). Com o tempo, uma versão ainda melhor dessa composição seria criada e se tornaria o trem mais rápido do mundo, atingindo 121 mph (195 kph).

A marca afirma que Ettore foi responsável pelo desenvolvimento e fabricação de 88 trens; no entanto, apenas um sobrevive até hoje: Le Présidentiel. Ele agora está em exibição no Cité du Train, um dos maiores museus ferroviários do mundo.
O comprometimento de Bugatti com o desenvolvimento inicial de carruagens ferroviárias na França nos anos 30 foi fundamental para a sobrevivência da empresa até os dias atuais. Muitos pequenos fabricantes de automóveis não sobreviveram à Grande Depressão ou mesmo à Segunda Guerra Mundial, mas a Bugatti persistiu e prosperou graças ao seu compromisso inabalável com a inovação.
Deixe a sua opinião logo abaixo, e aproveite para ler mais notícias no nosso portal Agora Motor! A sua nova revista eletrônica com absolutamente tudo sobre veículos no Brasil e no mundo. Avalie a nossa matéria com as estrelas a seguir, e confira também a Tabela FIPE e fique por dentro do mercado!
