Fábrica da Fiat em Betim enfrenta problemas com insumos e corta a produção por 10 dias
A fábrica da Fiat em Betim (MG) pertencente ao grupo Stellantis vai cortar a produção por 10 dias. De fato, a partir de segunda-feira, 20 de junho, a empresa ofereceu férias coletivas para metade de seus 5.500 funcionários.
A crise mundial pela falta de semicondutores ainda causa problemas no mundo e no Brasil. Desta vez, a marca afetada é a Fiat, que, além da parceria da Peugeot Rapid, interrompeu a produção de Pulse, Mobi, Argo, Strada, Fiorino até 1º de julho. Como resultado, os trabalhadores da fábrica de Betim, em Minas Gerais, foram dispensados em massa.
A proprietária da marca, Stellantis, disse que a paralisação foi para ajustar as velocidades e volumes de produção com base na disponibilidade de peças e suprimentos. Segundo o “O Tempo”, 5.500 trabalhadores já gozaram da licença coletiva concedida pela empresa. As demais fábricas da empresa em Goiânia, Pernambuco, e Porto Real, no Rio de Janeiro, não foram afetadas dessa vez.
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A crise dos semicondutores continua
A crise global por falta de semicondutores continua com dificuldade, pois a cadeia produtiva global de componentes eletrônicos e chips mudou de estratégia em resposta ao forte crescimento das vendas globais de eletrônicos nesse período.
A indústria automobilística, antecipando uma grave crise de demanda com o bloqueio, suspendeu os pedidos do equipamento, que normalmente vem da Ásia. No entanto, com o crescimento das vendas de automóveis, às fábricas de componentes eletrônicos não conseguiram acompanhar a demanda no setor automotivo, levando a interrupções na produção e preços mais altos. Com isso, leva tempo para que as peças cheguem às montadoras, prejudicando a produção automobilística e a recuperação do setor.
Stellantis é uma das marcas menos afetadas pela escassez de peças, com a maioria de seus pedidos vindo de fornecedores. No Brasil, Volkswagen (ainda atormentada por atrasos na produção), General Motors (mesmo suspendendo a produção do Onix por seis meses), Hyundai e Toyota sofrem com a escassez de peças por meses a fio.

Falta de insumos impediu a expansão da Fiat em MG
No início de 2021 após anunciar um plano de investimentos de 8,5 bilhões de reais até 2024, também foi inevitavelmente afetado pela pandemia de Covid-19. E, embora esteja “em pleno andamento”, alguns projetos foram atrasados em até seis meses devido ao desligamento que teve que acontecer como medida de segurança sanitária.
Desde o anúncio, as fábricas de motores à combustão foram iniciadas e concluídas. E há planos para entregar outros produtos.
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