Flex, Diesel ou híbrido? Qual motor é mais vantajoso para o bolso?
O preço dos combustíveis no Brasil tem oscilado frequentemente desde 2021, afetando também o valor do etanol. Apesar das medidas tomadas, como o congelamento do ICMS nos estados, a alta nos preços tem continuado. Enquanto isso, os carros eletrificados, como híbridos, têm ganhado espaço no mercado nacional.
O AutoPapo decidiu comparar três tipos de motores: flex, diesel e híbrido. Para isso, utilizou como referência o preço médio do combustível no Brasil divulgado pela ANP entre os dias 23/04/2023 e 29/04/2023. Além disso, o veículo utilizado para a comparação foi a versão mais barata do Jeep Compass disponível em cada motorização. Os preços foram: R$ 174.990 no Jeep Compass Sport T270 (flex), R$ 232.390 no Jeep Compass Longitude TD350 (diesel) e R$ 338.400 no Jeep Compass Série S 4XE PHEV (híbrido).

Se considerarmos que o brasileiro roda, em média, 12 mil km ao ano, seria necessário algo entre 159 e 239 anos para abater a diferença de investimento entre o Jeep Compass a diesel e o flex. Esse número pode diminuir um pouco caso o motorista circule apenas em rodovias. Já no caso do Jeep Compass híbrido, rodando na cidade, o motorista precisaria dirigir cerca de 495 mil km para abater a diferença de investimento. No uso urbano, o prazo é ainda maior: 710 mil km.
Embora o Jeep Compass híbrido seja importado da Itália sem incentivos fiscais, o SUV não é a única opção viável para consumidores brasileiros. SUVs médios como o Toyota Corolla Cross XRX Híbrido e o GWM Haval H6 Premium HEV são alternativas mais acessíveis. Segundo o relatório do AutoPapo, ambos são mais baratos que a versão diesel do Compass e ainda possuem consumo mais acessível.
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