O que significam os números e letras dos carros da BMW?
A montadora alemã BMW é conhecida por seu sistema de nomenclatura em seus carros, que pode confundir alguns motoristas. Mas não se preocupe, vamos explicar como funciona.
Os carros com carroceria sedã, SUV, perua, hatch, cupê, cupê de quatro-portas e alguns conversíveis usam o sistema Série. As versões vão da Série 1 até a Série 8 sem pular nenhum número. Já para os SUVs, a sigla utilizada é X, indo do X1 até o X7. É importante ressaltar que nos SUVs pares são cupês e ímpares são SUVs normais.
Além disso, temos os modelos Z, que são sempre originalmente conversíveis esportivos mas que podem contar com versão cupê. Já os BMW i são sempre 100% elétricos.
Tomando como exemplo o 320i M Sport podemos observar que o primeiro número designa sempre a série do carro – um 320i é um BMW Série 3 e oficialmente seu nome é Série 3 enquanto 320i é apenas a versão. O segundo número indica o motor e seu significado mudou com o advento dos veículos elétricos, híbridos e turbo. De acordo com a BMW, no nome do 320i por exemplo, o “20” significa uma faixa de potência em Kw – um carro “45”, por exemplo, está na faixa entre 300 kW e 350 kW. Ou seja, quanto maior o segundo número, maior a potência. Já a letra “i” em 320i significa que esse carro bebe apenas gasolina. A letra no nome pode variar entre i (gasolina), e (híbrido) e d (diesel).
Para os SUVs, carros elétricos e modelos Z, a lógica é parecida mas o nome é diferente. O X1 sDrive20i, por exemplo, indica que o número vem acompanhado do tipo de tração – se sDrive (eDrive nos elétricos), é tração em apenas um eixo (podendo ser dianteira ou traseira). Já o xDrive marca um modelo com tração nas quatro rodas.

Em caso de versão levemente apimentada pela M temos carros como M440i, por exemplo. Significando que é um Série 4 com motor na faixa 40 e gasolina. O M entra como complemento para indicar que aquele é um carro um andar abaixo dos verdadeiramente esportivos da linha M.
Quando entramos no mundo Motorsport temos para os modelos Série a substituição do nome original por M, ficando M3, M4 e M5, por exemplo. Nos SUVs, modelos i elétricos e Z, seu nome original é preservado mas o “M” é adicionado como em X6 M, Z3 M e i4M.
Existem casos raros mas alguns modelos da BMW fugiram totalmente à regra estabelecida. O M1 foi o primeiro carro da marca desenvolvido pela divisão esportiva e não tinha um Série derivado – isso fez com que a versão “M” do Série 1 tivesse seu nome trocado para 1M. Já o iX e o XM são as novas exceções da marca – ambos representam o pináculo de suas linhas, sendo o iX o elétrico topo de linha da marca e o XM o modelo M de topo. Há ainda os modelos L desenvolvidos para a China, como 320iL e X5 L, que têm entre-eixos alongado.
Agora que você conhece um pouco mais sobre o sistema de nomenclatura dos carros da BMW, fica mais fácil entender qual é qual na hora de escolher ou reconhecer um modelo específico.
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