Esses são preconceitos comuns entre os brasileiros quando o assunto é carros
Os brasileiros ainda possuem muitos preconceitos infundados sobre carros, que são propagados pela falta de informação ou conclusões equivocadas. Esses mitos se espalham verbalmente ou pelas redes sociais, e a maioria das pessoas nem sabe o que é verdade ou mentira. Nessa redação vamos desmistificar alguns desses preconceitos sobre os carros vendidos no Brasil.
Alguns mitos sobre carros vendidos no Brasil são propagados sem nenhum fundamento. Muitas pessoas afirmam que o Renault Kwid é inseguro por ter apenas três parafusos para fixar as rodas, mas isso não passa de um mito infundado. A quantidade de parafusos para fixar a roda depende das normas internas do fabricante. O microcarro urbano Smart também utiliza essa solução, e o Kwid E-Tech tem quatro parafusos na fixação devido à entrega instantânea do torque.
Outro preconceito comum é a ideia de que carro chinês não presta. Embora os primeiros carros chineses vendidos no Brasil tenham decepcionado muitos consumidores pela falta de qualidade, atualmente existem marcas chinesas com qualidade semelhante às marcas tradicionais e até investindo em eletrificação, como a Caoa Chery e GWM. Além disso, muitos compradores têm preconceito contra os carros chineses, mas não sabem que carros como o Volvo XC60 são importados da China e que a filial chinesa da General Motors desenvolveu projetos como o Chevrolet Onix e Tracker.

Um dos maiores mitos no universo automotivo brasileiro é que carro francês é bomba. Isso vem desde a abertura das importações nos anos 90, quando os carros da Peugeot e Citroën utilizavam eletrônica complexa em seus modelos topo de linha. Entretanto, nos níveis mais baixos, a França sempre foi famosa por fazer carros compactos de qualidade. O Renault Clio ainda é uma boa opção para quem busca um carro usado e muitos modelos da Peugeot são conhecidos por serem tão robustos quanto os da Mercedes-Benz.
O motor de três cilindros ainda é cercado de preconceitos. Muitas pessoas afirmam que são descartáveis, mas isso não é verdade. Tirando a vibração típica dessa configuração, os três cilindros são tão duráveis quanto os quatro cilindros. Hoje em dia, a retífica deixou de ser uma manutenção rotineira como era em motores antigos. É comum passar de 200 mil km sem estar com folgas nas partes internas do motor ou consumo excessivo de óleo.
Muitos anos atrás, o óleo diesel era um combustível mais vantajoso para quem estava interessado em picapes. No entanto, hoje não existem mais picapes médias com motor a gasolina ou flex, todas são diesel. Isso perdeu um pouco de sentido atualmente, já que o óleo diesel está caro e as caminhonetes ficaram mais beberronas à medida que ficaram mais potentes. As médias com motor flex não pecam em desempenho e seu consumo maior pode ser compensado por valores menores de seguro, de combustível e de compra.
Muitos preconceitos ainda circulam pelo universo automotivo brasileiro sem nenhum fundamento. É importante desmistificá-los para que as pessoas possam fazer escolhas mais informadas ao comprar um carro e acabar com a disseminação de fake-news no meio automobilístico.
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