Projeto de lei para proibir andar na faixa da esquerda na Flórida!
Um novo projeto de lei busca proibir o uso da faixa da esquerda, exceto em situações específicas, como ultrapassagens ou saídas à esquerda. Não é porque você está compartilhando o mesmo trecho da estrada com outro condutor, talvez até se dirigindo ao mesmo destino, que automaticamente indica que deseja manter a mesma velocidade.
Isso pode resultar em grande frustração para condutores que preferem uma velocidade mais elevada na faixa da esquerda, quando se deparam com um veículo mais lento que não cede passagem, e essa frustração pode, em última instância, levar a acidentes.

Membros do legislativo da Flórida apresentaram um novo projeto de lei com o objetivo de reduzir o congestionamento, diminuir o número de acidentes e a incidência de conflitos no trânsito, e no cerne deste projeto, encontra-se uma mensagem simples, porém impactante: mantenha-se à direita.
O Projeto de Lei 254 propõe que motoristas em vias com limite de velocidade de 100 km/h ou mais não devem ocupar a faixa da esquerda, a menos que estejam realizando uma ultrapassagem, se preparando para sair à esquerda, seguindo a orientação de um agente de trânsito, como em zonas de construção de estradas, ou se estiverem dirigindo um veículo de emergência.
Conforme a legislação atual da Flórida, os motoristas podem circular na faixa da esquerda, desde que cedam passagem aos veículos que se aproximam em maior velocidade, em um padrão semelhante ao adotado no Brasil.
O problema reside no fato de que muitos condutores mais lentos não estão cedendo passagem, mesmo quando estão sendo seguidos por vários carros conduzidos por motoristas que desejam manter uma velocidade mais elevada.
Esses motoristas mais lentos que obstruem a faixa podem enfrentar penalidades conforme as novas regras, caso o projeto seja aprovado. Não é a primeira vez que a Flórida tenta promulgar uma legislação para proibir o uso da faixa da esquerda. Dois projetos de lei similares foram apresentados, mas não foram aprovados nem no Senado, nem na Câmara.