Quanto ganham motoristas e entregadores de aplicativo? Plataforma abre números
De acordo com dados da Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec) e do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), o tema que regulamenta a profissão de motorista e entregador de aplicativo é um assunto em discussão no Brasil.
A pesquisa intitulada Mobilidade urbana e logística de entregas: Um panorama sobre o trabalho de motoristas e entregadores com aplicativos, obteve informações das empresas filiadas à Amobitec (99, iFood, Uber e Zé Delivery), onde cerca de 1.660.000 pessoas trabalham como motoristas e entregadores por meio de aplicativos.
A renda líquida média dos motoristas varia entre R$ 2.925 e R$ 4.756 e para os entregadores fica entre R$ 1.980 e R$ 3.039, considerando uma jornada semanal média de 40 horas. Os motoristas trabalham em média entre 22 a 31 horas por semana e os entregadores oscilam entre 13 e 17 horas semanais.

Entre os motoristas, 95% são homens, possuem em média 39 anos e 60% possuem o ensino médio completo. Já entre os entregadores, 97% são homens, a idade média é de 33 anos e quase dois terços têm o ensino médio completo. Além disso, quase metade dos entregadores (48%) possuem outras atividades remuneradas além do trabalho via aplicativo.
Os profissionais valorizam a flexibilidade de dias e horários oferecida pelas plataformas, sendo considerada a principal vantagem do trabalho por meio de aplicativos para quase 60% dos entregadores e em torno de 72% dos motoristas. Além disso, os ganhos foram mencionados como uma das principais razões para trabalhar nas plataformas tanto pelos motoristas (28%) quanto pelos entregadores (43%).
Apesar dos pontos positivos, a pesquisa também revelou algumas preocupações dos motoristas e entregadores em relação ao trabalho nas plataformas. Para os motoristas, a maior preocupação é encontrar os endereços de destino ou origem das corridas (57%) e ter dificuldade de contato com clientes (30%). Já entre os entregadores, a maior preocupação é encontrar o endereço de entrega (66%), seguida pela dificuldade de contato com clientes ou devolução/extravio de mercadorias (51%).
Em vista disso, a pesquisa realizada pela Amobitec e Cebrap apresenta informações relevantes sobre o trabalho nas plataformas de mobilidade urbana no Brasil.
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