Xiaomi humilha Apple e lança carro elétrico revolucionário!
A corrida pelos carros elétricos está mais acirrada do que nunca, mas nem todas as gigantes da tecnologia conseguiram se destacar.
Enquanto a Xiaomi conseguiu lançar seu primeiro veículo elétrico em apenas três anos, a Apple desistiu do projeto após mais de uma década e um investimento de US$ 10 bilhões. Mas o que fez a empresa chinesa ter sucesso onde a Apple falhou?

Guia do Conteúdo
A vantagem da Xiaomi
A principal vantagem da Xiaomi foi sua capacidade de utilizar a infraestrutura já consolidada da China para a produção de carros elétricos. Diferente da Apple, que buscava criar uma base de suprimentos do zero, a Xiaomi se beneficiou de fornecedores locais, garantindo acesso rápido e barato a peças essenciais.
Essa estratégia permitiu que a empresa chinesa acelerasse sua entrada no setor automotivo e competisse diretamente com montadoras tradicionais.
O primeiro modelo da Xiaomi, o SU7, foi lançado em março de 2024 e rapidamente se tornou um sucesso na China. Com um design inspirado na Porsche e preço inicial de apenas US$ 30 mil, o SU7 atraiu milhares de compradores.
Em poucos meses, a empresa vendeu mais de 135 mil unidades, um número impressionante para uma estreante no setor.
O que torna o SU7 tão especial?
O SU7 não é apenas um carro elétrico acessível. Ele vem equipado com tecnologia avançada, incluindo assistentes de estacionamento com inteligência artificial, integração com dispositivos domésticos e até um sistema de entretenimento que permite reproduzir filmes para os passageiros.
A montadora chinesa também investiu em desempenho: recentemente, a versão esportiva SU7 Ultra quebrou recordes no circuito de Nürburgring, na Alemanha.
Além disso, a Xiaomi planeja expandir sua linha de veículos, com previsão de lançamento do SUV YU7 em 2025. Essa estratégia reforça sua intenção de dominar o mercado de elétricos na China e, futuramente, no mundo.
A China domina o mercado de EVs
A China tem liderado a revolução dos carros elétricos, e a Xiaomi soube aproveitar esse cenário. Empresas como BYD e CATL se tornaram as maiores fornecedoras de baterias para veículos elétricos, garantindo uma vantagem competitiva global.
Com incentivos governamentais e controle sobre a cadeia produtiva, as montadoras chinesas conseguem produzir EVs a um custo menor e com mais inovação do que seus concorrentes ocidentais.
Enquanto a Apple ainda tentava encontrar parcerias para fabricar seu carro, a Xiaomi assumiu uma fábrica do grupo Beijing Auto, agilizando a produção. Atualmente, uma segunda planta está em construção para atender à crescente demanda.

O impacto da Xiaomi no mercado
O lançamento do SU7 já afetou o setor automotivo chinês. As vendas da Porsche na China caíram quase 30% desde a chegada do modelo, mostrando que os consumidores estão migrando para alternativas mais acessíveis sem abrir mão da tecnologia e do design sofisticado.
Empresas como Huawei também estão investindo no setor automotivo, desenvolvendo software para direção autônoma e parcerias com montadoras locais. Esse movimento reforça a tendência de que as gigantes da tecnologia chinesa estão prontas para dominar o mercado de carros elétricos.
O que esperar do futuro?
Com o crescimento rápido da Xiaomi no setor automotivo, especialistas acreditam que é apenas questão de tempo até que seus veículos cheguem ao mercado global. O sucesso da marca no setor de eletrônicos lhe dá uma vantagem estratégica sobre as montadoras tradicionais: ela já tem um vasto conhecimento sobre os hábitos de consumo de seus clientes.
Além disso, a Xiaomi aposta na personalização. No primeiro dia de entrega do SU7, os compradores podiam acessar a loja de aplicativos da marca para adquirir acessórios, como botões físicos extras e novos temas para o painel digital.
Isso reforça a ideia de que vender carros não é apenas uma questão de tecnologia e preço, mas também de conexão emocional com os consumidores.

Enquanto a Apple enfrentava dificuldades para lançar seu carro elétrico, a Xiaomi usou a infraestrutura e a expertise do mercado chinês para conquistar espaço rapidamente.
Seu sucesso com o SU7 mostra que o futuro dos EVs pode ser dominado por empresas de tecnologia, e não apenas pelas tradicionais montadoras. Resta saber se a marca conseguirá repetir esse sucesso fora da China e transformar o mercado global de carros elétricos.
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