Descubra o SUV que está prestes a revolucionar o mercado até 2026!

O mercado automotivo brasileiro está prestes a receber dois modelos que prometem transformar o cenário dos SUVs nos próximos anos. De um lado, temos o novo Ford Everest, derivado da já consagrada picape Ranger, que surge como uma promessa robusta, com alma de utilitário e corpo de luxo. De outro, a segunda geração do Nissan Kicks, um SUV compacto que amadurece em estilo, tecnologia e espaço, pronto para encarar seus rivais com mais força.

A reportagem desta semana, originalmente apresentada no programa Carona por Jorge Moraes, revelou em detalhes as primeiras impressões desses dois utilitários esportivos que vão muito além da aparência. O que está por trás do design renovado do Kicks e da potência brutal do Everest é o que realmente chama atenção: novas plataformas, mecânicas aprimoradas, mais equipamentos e foco em entregar o que o consumidor brasileiro deseja.

Ford Everest: o SUV da Ranger que você ainda vai ver muito por aqui

O Everest não é um projeto novo, mas essa nova geração chegou à América do Sul com novidades expressivas. Apresentado oficialmente na Argentina, em plena Patagônia, o utilitário foi testado em estradas que exigem muito do veículo — e se saiu com louvor. Importado da Tailândia neste momento inicial, há grandes chances de que ele passe a ser produzido ao lado da Ranger na fábrica de General Pacheco, fortalecendo a presença do modelo no Mercosul.

Trata-se de um SUV com capacidades off-road reais. Isso significa tração nas quatro rodas com reduzida, seletor de modos de condução para diferentes terrenos, suspensão reforçada, chassi sobre longarinas e bloqueio do diferencial central. Tudo isso soma para torná-lo uma alternativa direta aos SUVs aventureiros mais conhecidos do país, como o Toyota SW4, o Chevrolet Trailblazer e o Mitsubishi Pajero Sport.

Mas o Everest quer ir além da força. Ele aposta também em conforto, acabamento interno refinado e tecnologias avançadas de condução.

O que há sob o capô do Everest

Debaixo do capô, o SUV é equipado com um motor 2.3 turbo movido a gasolina. Esse propulsor entrega 300 cavalos de potência e torque de 45,5 kgfm. A transmissão automática de dez marchas garante suavidade e eficiência na condução, tanto em ambientes urbanos quanto nas trilhas mais acidentadas.

Na Argentina e no Brasil, a Ranger oferece exclusivamente opções turbodiesel — tanto com quatro como com seis cilindros. Já o Everest inaugura essa motorização a gasolina com desempenho elevado, algo que deve agradar um público que busca mais refinamento e performance sem abrir mão da capacidade off-road.

Robustez e versatilidade: os diferenciais do Everest

Além da tração 4×4 completa, o Everest conta com seis modos de condução que otimizam o desempenho do carro conforme o tipo de terreno: desde o modo econômico para o dia a dia até o modo para lama ou areia. Isso o torna um dos modelos mais versáteis de sua categoria. A proposta é clara: ser um utilitário esportivo de verdade, que entrega conforto e capacidade em qualquer tipo de uso.

Outro atrativo é o interior, que deve seguir a linha da nova Ranger, com acabamento refinado, sistema multimídia avançado e uma lista extensa de assistências à condução, como frenagem automática, controle de cruzeiro adaptativo e centralização de faixa.

Nissan Kicks 2026: um compacto que amadureceu

Se o Everest aposta na força, o novo Kicks investe em inteligência e eficiência. A segunda geração do SUV da Nissan acaba de ser lançada no Brasil, ainda produzido na fábrica de Resende (RJ). O modelo está maior, com linhas mais musculosas, interior mais espaçoso e recheado de tecnologia embarcada. Tudo isso com uma proposta mais refinada, posicionando o Kicks entre os SUVs compactos mais sofisticados de sua faixa de preço.

Nova plataforma, nova proposta

O novo Kicks foi desenvolvido sobre a mesma base do Renault Kardian, modelo com o qual compartilha estrutura e conjunto mecânico. Essa plataforma moderna oferece mais rigidez estrutural, melhor aproveitamento de espaço e menor peso. Com isso, o novo Kicks não só ficou mais seguro, como também mais eficiente no consumo de combustível e desempenho.

Seu motor é um 1.0 turbo de três cilindros, que entrega potência suficiente para o uso urbano e rodoviário com economia. A grande novidade está no câmbio: trata-se de uma transmissão automatizada de dupla embreagem com seis marchas, que melhora as trocas e reduz o consumo em comparação ao antigo CVT. Essa combinação promete entregar dirigibilidade mais envolvente, com trocas rápidas e maior sensação de controle ao volante.

Equipamentos e versões: um salto de categoria

O novo Kicks chega com quatro versões no catálogo. Os preços partem de R$ 164.990, com oferta de lançamento a R$ 159.990, e chegam a R$ 199.990 na versão mais completa. Essa versão topo de linha, chamada Platinum, é recheada de itens exclusivos que o colocam em um novo patamar de sofisticação entre os compactos.

Entre os equipamentos presentes, estão o controle de cruzeiro adaptativo, assistente de manutenção de faixa, alerta de colisão com frenagem autônoma, teto solar panorâmico, central multimídia com conectividade sem fio e painel 100% digital. Todos esses itens tornam o Kicks uma alternativa mais acessível a SUVs de marcas premium.

Mesmo as versões intermediárias já oferecem recursos como rodas de liga leve, ar-condicionado digital, partida por botão, chave presencial e câmera de ré. Isso mostra um reposicionamento da Nissan, que deseja que o Kicks seja mais do que um SUV de entrada.

Espaço interno e porta-malas: foco na família

A nova geração do Kicks também cresceu nas dimensões. Com isso, há mais espaço interno para passageiros e bagagens. O entre-eixos ampliado beneficia o conforto de quem viaja no banco traseiro, enquanto o porta-malas ficou mais prático, mesmo não sendo o maior da categoria. Para famílias pequenas ou médias, ele oferece espaço suficiente para viagens ou uso diário com tranquilidade.

Everest ou Kicks: qual tem mais potencial no Brasil?

Apesar de estarem em categorias diferentes, os dois modelos estreiam com propostas igualmente ambiciosas. O Everest mira no público que deseja um SUV grande, de verdade, com capacidade fora de estrada e motor potente. Já o Kicks é ideal para quem precisa de um utilitário moderno, tecnológico e confortável para uso urbano e viagens com a família.

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O Everest deve agradar quem já considerava um SW4 ou Trailblazer, mas queria mais conforto e tecnologia por um preço competitivo. Se for produzido na Argentina, o SUV pode inclusive ganhar vantagem tributária, tornando sua proposta ainda mais atraente.

O Kicks, por sua vez, reposiciona a Nissan no segmento de SUVs compactos, agora brigando de frente com modelos como VW T-Cross, Chevrolet Tracker e Jeep Renegade. O visual renovado, o conjunto mecânico eficiente e a lista de equipamentos robusta devem colocá-lo entre os mais vendidos da categoria nos próximos meses.

Aposta das marcas para o futuro

Tanto a Ford quanto a Nissan demonstram, com esses lançamentos, que estão atentas às exigências do consumidor atual. SUVs continuam sendo os queridinhos do público brasileiro, mas as exigências também evoluíram: hoje, não basta apenas ser alto e espaçoso — é preciso ter conectividade, economia, conforto e, acima de tudo, entregar valor.

Enquanto o Everest busca conquistar pela força e sofisticação, o Kicks quer encantar com inteligência, tecnologia e eficiência. Ambos os modelos representam uma nova fase para suas respectivas marcas no país, e prometem ditar tendências até 2026.