SUVs, esportivos e sedãs: veja os carros mais feios da história

Beleza é algo subjetivo, mas no mundo automotivo, o visual de um carro sempre gera polêmica. Alguns modelos de carros chamam atenção pela inovação, enquanto outros… bem, simplesmente não agradam a ninguém. Pensando nisso, nós, do Agora Motors, decidimos reunir uma lista com os carros mais feios da história. A escolha não foi fácil, mas alguns veículos marcaram a história do design automotivo por, digamos, não serem os mais agradáveis aos olhos. E se você acha que vai encontrar apenas os clássicos Fiat Multipla ou Pontiac Aztek aqui, pode se surpreender!

Gurbell BR 800 branco parado na diagonal.
Foto: Divulgação.

Gurgel BR 800: o brasileiro que não fez tanto sucesso

O Gurgel BR 800 foi o primeiro carro totalmente desenvolvido e fabricado no Brasil. Lançado nos anos 80, ele ficou no mercado por apenas três anos, entre 1988 e 1991. Apesar de sua importância histórica, o design do modelo não conquistou os consumidores. Com linhas retas e uma dianteira com faróis quadrados, setas abaixo do farol e lanternas tricolor, o BR 800 parecia um carro sem muita sofisticação. Seu visual chamava atenção, mas não necessariamente pela beleza. Mesmo assim, o modelo foi admirado pela sua economia, com consumo de até 25 km/l, o que o tornou um veículo de destaque, mesmo com a aparência controversa.

Toyota Prius: do híbrido bem-vindo ao feio

O Toyota Prius foi um dos primeiros carros híbridos a ganhar popularidade, mas a primeira geração não se compara com a segunda, lançada em 2016. A versão mais recente do Prius passou a ser considerada um “fracasso de design” pelos críticos. O visual não agradou, com uma dianteira pouco harmoniosa e uma traseira quadrada e cheia de linhas. As lanternas enormes e em forma de bumerangue contribuíram ainda mais para o visual polêmico do modelo.

Chevrolet Agile: uma tentativa fracassada

Lançado em 2009, o Chevrolet Agile tinha a proposta de ser uma opção acessível e prática no mercado de compactos. No entanto, seu visual causou estranhamento. A grade dianteira bipartida, os faróis grandes demais e uma traseira muito reta e sem graça foram alguns dos pontos criticados. O modelo passou por uma reestilização em 2013, mas continuou a ser visto como feio, sendo substituído pelo Onix em 2016.

Aston Martin Lagonda Wagon: a perua que ninguém pediu

A Aston Martin é sinônimo de sofisticação e carros de luxo, mas o Lagonda Wagon, com seu visual de perua funerária, é uma exceção. O carro é longo demais e sua forma não convence ninguém. A fabricante realmente tentou incorporar a ideia de uma “perua”, mas o resultado final foi uma estética estranha que mais parecia um veículo para transporte fúnebre do que um modelo esportivo e luxuoso, como é de se esperar da marca britânica.

SsangYong Actyon: desproporcional e pouco atrativo

O SsangYong Actyon, modelo lançado no Brasil entre 2008 e 2012, ficou marcado por seu design desproporcional. A dianteira baixa e arredondada contrastava com uma traseira alta e quadrada. A grade pontiaguda e os faróis circulares e espichados ajudaram a criar uma estética nada agradável. A SsangYong nunca conseguiu conquistar o público brasileiro, e o Actyon não fez jus à tentativa da marca de se estabelecer no mercado.

Carro Actyon preto em velocidade.
Foto: Divulgação.

Chevrolet Cobalt: um sedã que não agradava

O Chevrolet Cobalt não conseguiu se distanciar do visual do Agile e, por isso, também não foi bem aceito. A parte frontal, com uma inspiração no visual do Agile, era um dos maiores pontos negativos do modelo. A traseira retangular e o design simples e sem graça do sedã o tornaram um dos carros menos atraentes do mercado. Embora tivesse um bom espaço interno e um porta-malas grande, o Cobalt foi descontinuado em 2019.

Ford Scorpio: de escorpião para… algo difícil de entender

A primeira geração do Ford Scorpio até que se aproximava do formato de um escorpião, mas a segunda geração (produzida entre 1994 e 1998) perdeu completamente essa referência. A frente do modelo se tornou ovalada, e a traseira, com a tampa do porta-malas volumosa e lanternas mal posicionadas, acabou não agradando. O Scorpio foi mais uma tentativa frustrada de conquistar o mercado com um design ousado, mas falho.

Mitsuoka Orochi: o dragão sobre rodas

A Mitsuoka é conhecida por criar carros com design exótico e fora do comum, mas o Orochi, lançado em 2006, foi um verdadeiro erro de cálculo. Inspirado no dragão japonês Yamata, o Orochi trazia uma frente com duplas lanternas, uma grade parecendo uma boca e detalhes que mais pareciam escamas no capô. O modelo foi vendido até 2014, mas nunca conquistou o público, com seu design peculiar sendo amplamente criticado.

Marcos Mantis M70: um fracasso no design esportivo

O Marcos Mantis M70 é outro exemplo de um carro que, apesar de ser esportivo, falhou no quesito estética. Com um bico longo e uma grelha no capô, o visual do M70 não convenceu o mercado. Produzido apenas entre 1970 e 1972, o modelo foi um fracasso de vendas, com pouco mais de 30 unidades emplacadas.

Fiat Doblò: a minivan que ninguém gostaria de ver

O Fiat Doblò é um dos poucos carros dessa lista que teve boas vendas, mas isso não significa que o design tenha sido apreciado. Com uma forma ovalada e um aspecto de minivan, o Doblò não era o carro mais bonito do mercado, mas sua versatilidade e capacidade de transportar até sete pessoas o tornaram popular. Mesmo assim, sua estética continuou sendo uma questão polêmica.

Tyrrell P34: o carro com seis rodas que ninguém quer

A Tyrrell P34 era única por ser o único carro da Fórmula 1 a ter seis rodas. Produzido para as temporadas de 1976 e 1977, o modelo foi polêmico tanto pelo número de rodas quanto pelo visual do bico do carro, que não agradava em nada. A tentativa de inovação não deu certo, e o modelo não se destacou nas pistas.

Tyrrell P34 azul em velocidade.
Foto: Divulgação.

Caoa Chery QQ: o mini carro estranho

O Caoa Chery QQ, com seus 2,98 metros de comprimento, é o exemplo perfeito de como um design feio pode ser tolerado por alguns apenas pela praticidade e preço baixo. O modelo é completamente quadrado e disponível em cores chamativas como roxo, verde claro e azul bebê. E para piorar, ele tem versões com nomes como “Pudim” e “Cone”. Apesar de sua aparência, o QQ continua sendo uma opção acessível no mercado.

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Redator online do Agora Motor, antes mesmo de concluir o ensino médio e fazer a carteira, Gabriel já está envolvido no universo automotivo. Produz conteúdos informativos e relevantes, com foco em lançamentos, notícias e tudo que movimenta o setor. Interessado em aprender e crescer na área, acompanha de perto as tendências do mercado e busca tornar a informação acessível a todos os leitores.
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